“A estratégia tem de ser outra”

Foto por Tiago Santos

Desde 2009, os prejuízos anuais rondam o meio milhão de euros.  Depois da saída de 30 funcionários, Nuno Sardinha, presidente do Conselho de Administração do Instituto de Nossa Senhora da Encarnação, entidade gestora do Externato Cooperativo da Benedita (ECB), garante que o equilíbrio financeiro vai chegar em 2017.

Qual o ponto do processo de reestruturação?
Perdemos mais de 30 por cento das receitas desde 2009, mas as despesas continuaram a ser as mesmas. Este ano, não houve despedimentos, saíram apenas cinco pessoas através de mútuo acordo. Desde 2009, baixamos em quase 300 mil euros os custos e subimos os proveitos em mais de 200 mil. O que está projetado para o próximo ano, num orçamento de praticamente quatro milhões de euros, é um prejuízo na ordem dos 50 mil euros, um valor completamente diferente dos prejuízos dos últimos cinco anos, entre os 500 e 700 mil euros por ano.

Está prevista nova redução de pessoal no próximo ano?
Não é possível continuar a admitir saídas de pessoal no externato. Neste momento, já estamos com rácios de professor/aluno e funcionário/aluno baixos. Isso não é bom para a qualidade de ensino que queremos para o futuro. A partir de agora, a estratégia tem de ser outra. O problema não pode estar no facto de termos um corpo docente muito caro para o nível de financiamento atual. Há que aumentar a nossa capacidade de gerar receita. As nossas mais valias são as nossas instalações, os nossos professores e funcionários e também os nossos alunos. Os projetos deste ano têm que ver com esses fatores.

(Leia a entrevista na íntegra na edição em papel e digital de 29 de dezembro de 2016)

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