Apontamentos políticos

Temporal
O temporal que se abateu no país no fim-de semana de 9 de fevereiro foi um facto excecional e que prova mais uma vez que a natureza é sempre mais forte que a tecnologia, mas as falhas de energia elétrica no Concelho têm sido regulares e no caso da cidade de Alcobaça têm sido constantes. Basta apenas uma chuvada intensa ou uma rajada de vento. Desde 2008, quando ardeu a subestação de Alcobaça e apesar dos investimentos nada ficou como antes e as falhas de energia vão-se sucedendo. Propus em reunião de Câmara o envio de uma exposição exigindo à EDP uma intervenção para a resolução dos problemas no abastecimento na cidade de Alcobaça que passará pela construção de uma nova subestação e de investimentos efetivos no Concelho (houve populações em várias freguesias que tiveram mais de 14 H sem eletricidade). Inadmissível…

O Novo Quadro Comunitário
O Quadro Comunitário 2014/2020 é decisivo para qualquer autarquia. Na reunião de Câmara alertei para a urgência de um plano de ação e de definição de prioridades para o Concelho de Alcobaça, que até ao momento não foi feito. Neste quadro comunitário vai privilegiar-se a competitividade do setor privado. Não existem perspetivas de apoio para novos centros escolares, a confirmar-se este facto, as consequências são evidentes para o Concelho. Os projetados centros escolares de Pataias, Alfeizerão e Turquel, podem ficar sem qualquer financiamento. Este facto torna-se mais grave porque a Câmara no mandato anterior desistiu das candidaturas que já tinham sido aprovadas. As preocupações centram-se também na indefinição nos apoios às novas (ALE (s) – Áreas de localização Empresarial) o que também é crucial para a Benedita. Na realidade há o risco de Alcobaça não concretizar estes projetos. O sentido de oportunidade na política é algo precioso e faz toda a diferença. A falta de aproveitamento dos fundos no quadro comunitário anterior pode ter um resultado desastroso para o Concelho… Vamos aguardar uma melhor clarificação, pensado positivo e acreditando que ainda tudo se vai resolver…

Uma resposta

  1. É um alerta que deixa muita apreensão. Será que a inércia do Executivo provocará a perda de apoio comunitário? Esta situação seria demasiado grave, a concretizar-se. O que faz o Executivo? O que fazem os vários responsáveis pelos departamentos? O que que fazem estes com 3 centenas e meia de funcionários de apoio? Porque o Executivo, no mandato anterior, desistiu de apoios?

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