Benedita. Cenários em aberto para o futuro do Externato Cooperativo

O conselho de administração do Instituto Nossa Senhora da Encarnação promete voltar à negociação com o Ministério da Educação sobre o financiamento do Externato da Benedita, nos próximos meses.
Perante um auditório repleto, sobretudo com presença de docentes e não-docentes, a última assembleia da cooperativa de ensino, a 19 de outubro, serviu para fazer um ponto de situação sobre as posições a adotar pela instituição perante a tutela da educação.
O presidente do conselho de administração, Nuno Sardinha, recusa colocar de parte qualquer solução, inclusive a integração da escola na rede pública. Mas esse cenário é apenas uma das possibilidades e dependeria da integração de todo o quadro de professores e docentes na rede pública.
“Se conseguirmos contribuir com uma resposta diferente, talvez apareça uma luz ao fundo do túnel”, disse, referindo-se à criação de um projeto-piloto de municipalização da escola. Um modelo que não existe em Portugal. Nuno Sardinha garante que a opção está a ser estudada noutros pontos do país. Teria de ser o município a gerir a escola, mediante um financiamento vindo da tutela, criando um novo estatuto de autonomia para a cooperativa.
A renegociação do modelo de contrato de associação é outra hipótese. Nuno Sardinha assume, no entanto que, com modelos diferentes de escolas particulares no país – entre as que cobram propinas a algumas das turmas, as que optaram por deixar sair os alunos das turmas não financiadas ou o caso do Externato, que assumiu a despesa das turmas cortadas no ano passado, mantendo os alunos –, é impossível encontrar uma solução que seja medida comum para todas as escolas.

 

(Saiba mais na edição em papel e digital de 2 de novembro de 2017)

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