Benedita. Feira do Gado e lixo convivem no mesmo espaço

“Querem mandar-nos embora”, diz Alfredo País. Aos 76 anos de idade, o comerciante vende na Benedita há pelo menos cinco décadas. A seis de janeiro, Dia de Reis, a feira mensal da vila costumava arrastar multidões, conta o homem de Viseu, recordando os tempos em que as vendas se realizavam no centro da vila, junto à igreja.
O cenário, dez anos volvidos à passagem da feira para um novo terreno junto ao IC2, é de desolação. A poucos metros da banca de Alfredo País, há vários montes de entulho, detritos de construção e árvores, em especial palmeiras, depositadas ao largo no terreno. Na manhã de sábado, 6 de janeiro, às 9h00, do topo da avenida, avista-se o fumo que sai de uma dúzia de montes de entulho que ardem, a poucos metros dos vendedores.
A presidente da junta de freguesia da Benedita esclarece que as queimadas estão a ser realizadas de forma controlada, para reduzir o volume de matéria. Nas próximas semanas, garante Maria de Lurdes Pedro, a junta vai construir um espaço reservado, inacessível ao público, na zona mais afastada dos comerciantes do recinto da feira, que serve para o lixo dos serviços da junta de freguesia.

(Saiba mais na edição em papel e digital de 11 de janeiro de 2018)

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