Bolota. Estudantes convertem projeto premiado em empresa

Foto por Catarina Reis

Foi há mais de um ano que os jovens José Mendes e Duarte Machado, de Alcobaça, ganharam 200 euros, o primeiro prémio do concurso de empreendedorismo das escolas do Oeste, com a QuercuBaça. A empresa foi criada pelos dois com vista a explorar um recurso que caiu em desuso: a bolota.
José Mendes conta que, “quando ganhámos, decidimos logo que não era um projeto para ficar parado; queríamos continuar” e fazê-lo “um projeto para a vida”. Desde aí, “continuámos a trabalhar com um contabilista, que nos tem ajudado, para fazermos um plano de negócio, e falarmos com alguns investidores que já mostraram algum interesse”, explica Duarte Machado. “Quando participámos, no ano passado, na Feira de São Bernardo, onde tivemos um stand, fizemos uma exposição e demos algumas bolachas de farinha de bolota a provar, para dar a conhecer todo o potencial da bolota”.
Para além do plano de negócios, tentam, aos poucos, dinamizar o produto. Recentemente, criaram uma conta nas redes sociais, para divulgar a QuercuBaça e dão a conhecer as receitas que, entretanto, criaram com a ajuda dos pais. Semifrio de café de bolota com uma camada de lima, bolachas tarteletes de bolota e recheio de maçã de Alcobaça com mel, pudim de bolota. “Estes produtos são protótipos, mas já temos a versão definitiva de todos eles”, esclarece José Mendes, desvendando estar em preparação receitas de filhós de bolota, bolas de Berlim de bolota e outras iniciativas “como tentar produzir alguma quantidade de farinha, uma reserva para testar se há possibilidade da sua comercialização”.

 

(Saiba mais na edição de 6 de setembro)

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