Câmara analisa situação do Mosteiro de Coz

Foto por Sara Susano

Um espaço digno para receber turistas e promover o artesanato da União de Freguesias de Coz, Alpedriz e Montes é o que se projeta para o Mosteiro de Coz.
“O município já fez um grande investimento em toda esta zona envolvente do Mosteiro de Coz, a nível de aquisição de propriedades, que já vai em largas centenas de milhar”, afirmou Paulo Inácio, presidente da Câmara Municipal de Alcobaça (CMA), numa conferência de imprensa convocada para o efeito, em Coz, a 24 de julho.
“Temos aqui o objetivo que é identitário para Coz, para o município e para o país em relação ao que significa a herança cisterciense”, explica Fernando Matias, arquiteto da câmara. “De facto a nossa intervenção tem três fases: uma seriam as demolições, que já estão em curso; outra são os trabalhos arqueológicos; e a terceira será a proposta do que se irá fazer, mas essa proposta só poderá ter a confirmação global em face daquilo que a arqueologia nos mostrar”, acrescenta o arquiteto camarário. Jorge Figueiredo, arqueólogo da autarquia, lembra que se realizou “uma limpeza daquilo que aparentemente não fazia parte da atividade monástica; todos os muros foram sistematicamente interpretados, para descobrir as suas conexões”, explica o técnico, acrescentando que “a apropriação laica, que houve após a extinção das ordens religiosas, não significa que tivesse havido uma destruição completa de tudo aquilo que havia; pode, de facto, haver sobrevivências pelo meio”. O arqueólogo defende que “a importância do registo de todos estes muros, mesmo não sendo antigos, tem outra razão de ser: o nosso objetivo é tentar recuperar o espaço monástico, mas toda a ocupação posterior também é memória”.

(Saiba mais na edição em papel de 6 de agosto de 2015)

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