Crónica de viagem pela América II

Foto por Pedro Santos

Destino I: Cidade do México, Distrito Federal
Esta cidade como todos já ouviram falar é composta por uma complexa rede de comunicações pouco eficaz, havendo um diferencial de conhecimento grande entre classes mas sendo nesta realidade um país que tem um desenvolvimento acelerado e onde muitos países têm quotas de mercado e fazem negócios com um nível assinalável de êxito.
Eu gosto de ir à Cidade do México e gosto dos mexicanos que tenho tido oportunidade de aprofundar laços e por norma movo me entre os bairros de Santa Fé, Polanco e Reforma onde estão as sedes e as representações das empresas maiores locais e multinacionais. São zonas com melhores acessos, excelentes edifícios e arquitetura contemporânea e onde o estilo de vida é similar à de muitas cidades da América do Sul.
Sempre que vou a negócios para esta cidade, há surpresa e informalidade, não é fácil fazer uma agenda de contactos com a devida antecedência desejada, como aliás é possível nos EUA ou mesmo na Europa, aqui não!

Destino II: Bogotá, Colombia
Quando chegamos a Bogotá vamos sempre com a ideia pré concebida que estamos numa região do globo onde as questões de segurança, nomeadamente dos estrangeiros que vêem até à Colômbia devem ser levadas em conta e a sério e também que estamos dentro de um contexto socioeconómico deprimido e com alguma tensão latente. Sendo directo de certa forma isso é verdade, mas há várias ‘Colômbias’ dentro da Colômbia e a sua capital Bogotá respira a um novo ritmo e com uma luz que se acredita irreversível e ao que está ao meio do túnel, estar atendo é a oportunidade aqui.
Hoje na Colômbia e nomeadamente a região de Bogotá vive-se dentro de um cenário que para muitos visitantes internacionais que vêm a negócios, é de franca expansão e prosperidade, onde o crescimento económico e as suas estratégias de internacionalização podem ver resultados altamente positivos.

Destino III: Lima, Peru
Lima é daquelas cidades que tem que se descobrir um bocadinho todos os dias para nos sentirmos bem nela. Surpresa das surpresas, a maravilhosa gastronomia em geral e os seus “ceviches” que são basicamente peixe fresco marinado em emulsões extraordinários que fazem destas iguarias uma experiência única ao nível do melhor do melhor das gastronomia.
Eu optei por ficar, não na zona a que qualquer turista é sugerido instalar se, como são os bairros de Santo Isidro e Miraflores, mas fiquei na zona antiga da cidade a uma curto distância do mercado central de Lima e das belas praças arquitectura emblemática como são o Palácio presidencial, alguma igrejas de beleza impar, só para nomear alguns dos pontos de interesse desta cidade.
Há sim questões sensíveis relativamente a questões das diferenças sociais e de como vivem as elites versus as classes trabalhadora, na América Latina isso é uma realidade, mas também o é em Portugal e em algumas regiões da Europa e mesmo dos EUA onde também me tenho deslocado e mesmo vivido e não vale a pena negá-la. O mundo é assim e todos acreditamos que um dia poderá ser melhor!

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