Efeméride. Entidades celebram os 100 anos do fim da 1ª guerra

Foto por Catarina Reis

Às 11h11 de 11 de novembro de 1918, o cessar-fogo deu por finda a 1ª Guerra Mundial. Portugal participou de forma ativa, com soldados de todos os pontos do país, incluindo Alcobaça. Cem anos depois, o armistício foi assinalado com várias iniciativas.
Numa Assembleia Municipal Extraordinária, em Alcobaça, houve intervenções de todos os partidos.
Leonel Fadigas fez chegar a’ O ALCOA, a sua intervenção em que destacou o esforço dos alcobacenses que se traduziu “no envio de 506 militares para França: 482 integrados no CEP – Corpo Expedicionário Português e 24 no CAPI – Corpo de Artilharia Pesada Independente”. Uma “participação muito significativa, de 1,5% da sua população, tendo em conta que o concelho tinha, à data, pouco mais de 33 mil habitantes”, destacou o deputado municipal do Partido Socialista.

José Aurélio faz moeda do Armistício

moeda armisticio

Um valor que vai muito além do material. Assim se pode caracterizar a moeda de 5 euros comemorativa do centenário do armistício, de autoria do escultor alcobacense José Aurélio.
Com uma tiragem de sessenta mil exemplares, a moeda, disponibilizada pelo Banco de Portugal, recorda o dia em que foi assinado o armistício. Designada ‘Centenário do Armistício’, tem valor fiduciário apenas em Portugal. No anverso, o escudo de armas com a legenda ‘Portugal’ e ‘INCM 2018’, no reverso, ‘Armistício’ e a hora e data do cessar-fogo ‘11.11.11.1918’ e a reprodução estilizada de uma papoila. Sobre a razão desta escolha, José Aurélio disse a’ O ALCOA “ter procurado algo simbólico, que tivesse um significado poético e de esperança para a humanidade”. Uma flor que se propagou nos campos de batalha depois da guerra.

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