Exportação e especialização são palavras chave no setor

Foto por Sara Susano

O calçado passou de um setor sem futuro, há 30 anos, para um dos setores basilares do sucesso das exportações portuguesas.
Há 36 anos, época em que foi fundada a Trofal, empresa sediada na Benedita, o tipo de calçado que se produzia era a bota alentejana, cosida manualmente. “Depois fomo-nos diversificando consoante as alterações do mercado”, conta Luís Couto, administrador desta empresa familiar. Desde a fundação da Trofal, como recorda Luìs Couto, o setor do calçado teve altos e baixos. Assim, “quando começou a curva descendente, a empresa sentiu necessidade de se especializar. Desde aí, desde a área militar, bombeiros, equitação, golfe, passámos por muitas fases e por muitas áreas sempre com nichos de mercado especializados”, lembra o empresário beneditense de 53 anos de idade. Neste momento, a Trofal é especializada em calçado feito à mão, cosido e palmilhado a fio Sistema Goodyear que, segundo Luís Couto, “é o topo de gama dos sistemas de fabrico porque é muito resistente, muito confortável mas também demora muito tempo a fazer, sendo precisas máquinas especiais”.
Atualmente a exportação é a chave do sucesso das empresas portuguesas de calçado.

 

(Saiba mais na edição em papel de 16 de outubro de 2014)

Uma resposta

  1. É louvável que hajam empresas que fabriquem produtos desta qualidade aqui em Portugal. Como em tudo, o que fazemos é sempre do melhor! Claro que lá fora isto deverá ser vendido a preços exorbitantes, no entanto é pena que não haja uma “marca” ou um estilo, à volta disto aqui. Para quem não conhece ou reconhece este tipo de calçado como fiável e confortável, é um pouco difícil chegar a ele, pois não se encontra disponível em muitos sítios. As botas que se adaptam ao publico jovem são espectaculares, e poderia ser um segmento a explorar.

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