Freguesia. Alcobaça e Vestiaria aposta em cidadania ativa

Foto por Catarina Reis

“Observa, ouve e transmite-nos”. O desafio parte da União de Freguesias de Alcobaça e Vestiaria (UFAV) com vista a dar continuidade à sua vontade de aproximação aos fregueses. O “Bom vizinho, bom freguês” é mais um projeto que ambiciona a “agilização da comunicação e simultaneamente procura a partilha de ideias, prioridades, necessidades e soluções”, resumiu Isabel Fonseca, presidente da União de Freguesias de Alcobaça e Vestiaria. A iniciativa sublinha o interesse de envolver os cidadãos na resolução de problemas nas freguesias. Segundo a autarca, o projeto “Bom vizinho, bom freguês” terá quatro coordenadores, dois em Alcobaça e dois na Vestiaria. Será a eles que “os fregueses reportarão as suas reclamações ou sugestões” que, por sua vez, eles transmitirão à junta, adianta Isabel Fonseca, destacando ainda a vertente social do projeto. Neste âmbito, o projeto ressalta o papel do “bom vizinho”, que seja capaz de identificar, na sua rua, as pessoas que estão mais isoladas e sozinhas, as quais, uma vez sinalizadas, poderão ser acompanhadas por outras organizações, como a Cáritas ou a PSP.

 

(Saiba mais na edição de 6 de setembro)

2 respostas

  1. Complementarmente, agradecia um esclarecimento: os 4 coordenadores, 2 por cada freguesia, a) pertencem à Junta; b) não pertencem, mas são escolhidos por esta; c) são escolhidos pelos fregueses de cada uma das freguesias.

  2. Parece-me uma iniciativa muito valiosa, de envolver os cidadãos na vida cívica e política de forma participada e transparente e de lhes permitir transmitis os seus problemas e preocupações. Espera-se que, depois, estes tenham bom encaminhamento e solução.
    Por outro lado, esta União de Freguesias é também um exemplo noutro sentido: ter tantas preocupações com a freguesia que não é a sede da União, como tem com a freguesia sede. Muitas outras Uniões de Freguesias, em todo o país, não têm essa preocupação e os interesses que são prosseguidos são os da freguesia sede, sendo a outra (ou outras) completamente esquecida(s). E nem é preciso ir muito longe para se verem casos desses…

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