“Gostaria de ter muito mais obra, mas sabemos que estamos em recessão”

Foto por Catarina Reis

PERFIL

Nome: José Lourenço Severino
Data de nascimento: 20 de agosto de 1956
Naturalidade: Aljubarrota
Atividade profissional: Funcionário público
Não é presidente de junta de freguesia a tempo inteiro

 

No ciclo de entrevistas iniciado pel’O ALCOA a todos os presidentes de junta de freguesia, José Lourenço, que ainda não esclarece se vai ou não recandidatar-se, faz o balanço do seu trabalho em Aljubarrota.

 

Como caracteriza a freguesia de Aljubarrota?
Somos a segunda freguesia maior do concelho em área: temos 40,8 quilómetros quadrados; em eleitores, somos a quarta; e em habitantes, penso que somos a segunda ou terceira. A freguesia de Aljubarrota tem todo o tipo de população – estou convencido que cerca de 60 por cento até são jovens – e tem crescido em termos populacionais na Ataíja, Casais, zona da Ponte Jardim, Ganilhos, Chiqueda, Lagoa do Cão…

Porque se candidatou?
Fiz três mandatos como presidente da Junta de Freguesia de Prazeres e agora, com a fusão dessa junta com a de São Vicente, este é o meu primeiro mandato à frente da freguesia de Aljubarrota. Isto é um bichinho que mexe dentro nós. Como eu já vinha de três mandatos e como havia obras que não estavam realizadas, continuei para ver se conseguia concretizá-las. Dessas só há duas que ainda não conseguimos. São obras estatais, mas estamos a lutar por elas todos os dias: o nó do IC9 em Aljubarrota e uma rotunda no IC2 nos Casais de Santa Teresa.

Quais os principais problemas que encontrou na freguesia quando chegou à junta? E o que fez para os resolver?
Não se pode falar em problemas. O que se encontrou foram opções que tivemos que tomar. Como eram duas juntas de freguesia muito unidas, estava mais ou menos controlado. Fizemos pavimentações em quase todos os locais da freguesia. Foi sempre a nossa “prioridade”, nestes mandatos e ainda vamos fazer mais alguns.

Quais os projetos concretizados mais relevantes?
O mandato foi muito positivo nas pavimentações e nas pequenas obras. Dentro de Aljubarrota, requalificámos o jardim Eugénio dos Santos, reparámos a Torre do Relógio e o relógio, requalificámos toda a zona das ruínas da padeira. Estamos a recuperar a Fonte do Truil, a requalificar a Lagoa dos Moleanos e o parque de merendas. Vamos, entretanto, junto com o Salão Cultural Ataíjense, requalificar o campo de futebol da Ataíja de Cima. Estamos também a implementar uns sanitários públicos nos Casais de Santa Teresa e vamos pavimentar ruas no Carvalhal. Trabalhos que esperamos concluir até final do mandato.

Como avalia o trabalho desenvolvido?
O presidente de junta nunca está contente com o que tem. Gostaria de ter muito mais obra, mas sabemos que estamos em época de recessão. As verbas não são aquelas que deveriam ser, mas o balanço é positivo.

Do programa eleitoral, o que está cumprido e o que falta ainda fazer?
Do programa eleitoral, penso que quando chegarmos ao fim do mandato temos quase tudo cumprido. Apenas 10 por cento está por concretizar: obras estatais, que não são da nossa responsabilidade direta, mas vamos trabalhar para que isso aconteça. Não vamos cruzar os braços.

 

(Saiba mais na edição em papel e digital de 9 de fevereiro de 2017)

 

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