“Graças a Deus, o voluntariado na Santa Casa da Misericórdia da Benedita funciona muito bem”

Foto por Sara Susano

No passado dia 3 de julho, a Santa Casa da Misericórdia da Benedita, assinalou o seu 23º aniversário. O ALCOA esteve à conversa com o provedor desta instituição, António Rebelo, que fez um balanço da entidade de solidariedade social.

PERFIL

Nome: António Silva Rebelo
Data de nascimento: 4 de janeiro de 1963
Naturalidade: Benedita
Atividade Profissional: Formador profissional
Formação Académica: Licenciatura em Antropologia
Provedor da Santa Casa da Misericórdia da Benedita desde: 2005

Qual a missão da Santa Casa da Misericórdia da Benedita?
Temos como missão prestar o melhor serviço a quem dele precisa.

Comemoraram há pouco 23 anos, aniversário que assinalaram…
Fizemos uma coisa muito caseira, digamos assim. No primeiro fim de semana de outubro, no Dia do Idoso, queremos fazer alguma coisa com maior dimensão, para convidarmos as entidades que nos tutelam. Fizemos uma homenagem ao fundador, o Padre Francisco Cosme, e às várias equipas de gestão que se lhe seguiram. A razão principal por termos assinalado a data agora foi exatamente essa homenagem. Abençoámos três viaturas novas e lançámos também a campanha “Mãos Solidárias”, mas isso foi secundário. O Padre Francisco Cosme foi uma pessoa que deu muito a esta casa e quisemos homenageá-lo.
Como avalia a atividade da instituição desde a sua criação?
Sou muito suspeito para dizer isto, mas sinto-me realizado com a minha equipa e com aquilo que a Santa Casa faz para o exterior. Há sempre dificuldades a todos os níveis, mas quando as pessoas de facto querem, não há nada que as páre e nós temos uma excelente equipa, desde os colaboradores, funcionários até aos voluntários, utentes e mesa administrativa. Só assim é que é possível fazer coisas.

Que desafios enfrenta atualmente a Misericórdia da Benedita? E que projetos gostaria de ver concretizados?
Neste momento, a Santa Casa da Misericórdia da Benedita está com graves problemas de gestão porque não se consegue fazer face aos gastos. Os utentes não conseguem cobrir os custos. Esse é o nosso grande problema. O telhado da parte mais antiga da Misericórdia está a precisar de arranjo. Já temos o orçamento para o telhado de 78 mil euros e isso é que nos está a preocupar agora. Daí termos lançado a campanha Mãos Solidárias.

(Saiba mais na edição em papel e digital de 21 de julho de 2016)

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