Leandro Domingos. ” Hoje eu sou comandante, mas sou sempre bombeiro”

Foto por Catarina Reis

Há um ano em funções, Leandro Domingos, comandante da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcobaça, faz um balanço e traça o retrato da corporação que lidera, desde junho de 2017.

Como chegou a comandante dos Bombeiros Voluntários de Alcobaça?
Cheguei aos bombeiros através da minha família. Os meus pais, os meus tios e os meus primos tiveram sempre uma grande ligação aos bombeiros de Alcobaça. Fui nascido e criado nesta casa. Em meados de outubro, novembro, em 2016, o ex-comandante Mário Cerol convidou-me para adjunto de comando, o que aceitei. Em fevereiro, ele foi convidado para assumir as funções de 2º comandante distrital, aceitando o desafio. Depois, foi-me proposto, tanto por ele, como pela Direção, o desafio de ser comandante dos Bombeiros de Alcobaça.

Que balanço faz deste primeiro ano? Um ano positivo mas desafiante. Tivemos os grandes incêndios no país, o que torna tudo bastante complicado. Alcobaça esteve sempre a colaborar com as corporações de fora. E, quando tivemos um incêndio no nosso concelho, Alcobaça esteve presente.

Quais as maiores dificuldades e desafios?
Às vezes, é arranjar voluntários ou tentarmos motivar mais para o voluntariado. Felizmente, os bombeiros que temos têm feito esforços e têm dado tudo. Nós, também temos, em conjunto com a Direção, dado melhores condições aos bombeiros. É, talvez, a maior dificuldade. Desafios… são todos os dias. Sempre corresponder, com prontidão.

Como retrata o Corpo de Bombeiros de Alcobaça?
É uma associação que tem 130 anos de história, a mais antiga do distrito de Leiria. Na escola de recrutas que representamos, são cerca de 16 jovens. Depois, temos aqui um misto, daquelas pessoas mais antigas. Tenho elementos que têm cerca de 35 anos de instituição, o que é muito bom porque ajudam a completar os mais novos. E são essas experiências que também podemos transmitir aos que vêm a seguir. Neste momento, dispomos de 65 bombeiros, ou seja, bombeiros formados. E estamos a formar a escola de recrutas com cerca de 16 elementos. Dispomos cerca de 40 meios de socorro.

São meios suficientes?
Nunca são suficientes em certas situações. Neste momento, nós temos os meios suficientes. Agora, precisamos de arranjar mais elementos para completar tudo. Para dar, sempre, uma melhor resposta à população.

(Saiba mais na edição de 12 de julho)

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