Maria do Carmo Martins. “Sinto-me completamente suportada pelos meus colegas da direção”

Foto por Catarina Reis

PERFIL

Nome: Maria do Carmo Martins
Data de nascimento: 6 de Fevereiro de 1974
Naturalidade: S. Sebastião da Pedreira, Lisboa
Atividade profissional: Engenheira agrónoma

Maria do Carmo Martins foi eleita no final de janeiro presidente da Direção da Cooperativa Agrícola de Alcobaça para o próximo triénio. A secretária-geral e técnica de fruticultura do Centro Operativo Tecnológico Hortofrutícola Nacional (COTHN), em Alcobaça, em entrevista a’O ALCOA, passa em revista a instituição e o futuro da agricultura.

Como é o seu trabalho como secretária-geral do Centro Operativo Tecnológico Hortofrutícola Nacional?
Estou a trabalhar no COTHN desde 2004, como técnica de fruticultura. Em 2007/2008, é que assumi a parte de gestão do centro. Esta é uma entidade de transferência de conhecimento, com associados como universidades com cursos de ciências agrárias e as organizações de produtores. O centro é uma estrutura que faz a ligação entre quem produz o conhecimento e quem o utiliza. Fazemos um conjunto de atividades que vão muito nesta ótica: divulgar a investigação que é feita para que essa possa ser aplicada na prática dos produtores.

E como surgiu a Cooperativa Agrícola?
A Cooperativa Agrícola fez-se associada do COTHN, no segundo mandato do dr. Manuel Castelhano. Esta procura do centro operativo foi para criar um conjunto de valências na área do conhecimento que pudesse beneficiar os associados da cooperativa. Fui também conhecendo mais a cooperativa, que depois passou por um processo de reestruturação. Entretanto, surgiu o convite para ingressar a última direção. Fiquei admiradíssima, não estava à espera. Percebi que era um desafio, mas aliciante. Agora, o assumir a direção “foi um namoro longo”. Um desafio ainda maior, mas o dr. Manuel Castelhano é mais uma vez uma peça fundamental, ficou como presidente do Conselho Fiscal. Somos um grupo muito coeso e sinto-me completamente suportada pelos meus colegas da direção. Também senti que era um mandato de continuidade e de consolidação do que foi feito anteriormente.

Como evoluiu a cooperativa nos últimos anos?
A cooperativa teve sempre um papel muito importante na região. Nos tempos áureos da sua constituição, foi uma das maiores cooperativas do pais e pioneira no movimento cooperativo. Depois, passou por alguns momentos difíceis, mas continuou a ser uma estrutura importante na região. Depois da entrada do dr. Manuel Castelhano, por toda a experiência que trazia do Banco de Portugal e da gestão, conseguiu-se estabilidade financeira e tornou-se novamente uma estrutura de referência na região, visível quer nas ligações que hoje tem no meio escolar, quer nas relações com a câmara. A cooperativa mudou muito, criou outras áreas de negócio, temos a Granja de Cister, a formação, o gabinete técnico…

(Saiba mais na edição impressa e digital de 22 de fevereiro de 2018)

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