Um olhar da região sobre as viagens de finalistas dos alunos do secundário

Com o arranque das férias da Páscoa, milhares de alunos do ensino secundário partem para viagens de finalistas, alguns mesmo sem estarem a terminar o 12º ano. Mas os últimos acontecimentos com um grupo de cerca de 1200 estudantes portugueses, entre os 14 e os 17 anos, que causaram estragos na ordem dos 50 mil euros num hotel no sul de Espanha, vieram chamar a atenção para esta questão.
Na perspetiva de Luísa Sardo, diretora do Agrupamento de Escolas de São Martinho do Porto, a viagem faz sentido no caso dos finalistas, uma vez que, em suas palavras, “esta é um marco na vida dos jovens pois, daqui a uns meses, uma grande parte deles iniciará uma nova fase da vida e estará completamente entregue a si próprio”. A diretora salienta, porém, que não se deve desresponsabilizar a falta de cidadania dos jovens que foram expulsos de Espanha. Para Luísa Sardo, “o que deve estar em causa é a forma como estão a ser organizadas e o nosso «olhar para o lado» que consente nesta tipologia de viagens há décadas”. Em seu entender, “muito não é de esperar de uma estadia de grupos enormes de adolescentes que, durante alguns dias e sem nenhum tipo de supervisão, são incentivados ao consumo de álcool em regime de bar aberto, potenciando, naturalmente, comportamentos de alto risco”.

(Saiba mais na edição em papel e digital de 20 de abril de 2017)

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