Um parque urbano sim, mas no local ideal

Enquanto o Município se prepara para apresentar uma candidatura para a construção do parque verde no Lameirão, se eu tivesse o poder de liderar o Município, tinha optado por outra solução quanto à sua localização.
Desde de 2008 que defendo a construção de um equipamento urbano para lazer e para a prática do desporto ao ar livre na zona da Fervença, acompanhando o rio, envolvendo a central elétrica e tirando partido da represa construída pelos monges cistercienses.
Esta intervenção tem a vantagem de aproveitar o espaço arbóreo existente e as linhas de água que acompanham o rio. Mas para além das vantagens na reabilitação deste espaço, tem também a virtude de valorizar a principal porta de entrada da cidade de Alcobaça que se encontra num verdadeiro estado de abandono, pouco dignificante para uma cidade com um Mosteiro que é Património da Humanidade visitado por milhares de turistas. Hoje, quem entra na cidade de Alcobaça, em particular durante a noite, depara-se com um espaço sem qualquer sistema de iluminação, até assustador, tal é a falta de visibilidade.
Por todas as razões aduzidas, julgo que aquele espaço necessita urgentemente de uma intervenção de qualidade que dignifique Alcobaça. A oportunidade existe com a abertura do novo quadro comunitário (Portugal 2020), onde candidaturas com estas características são elegíveis e majoradas muito acima dos 60%.
Defendo por isso, a elaboração de um projecto de requalificação desde o Mercado Semanal até à antiga Fiação e Tecidos, onde sejam criadas zonas de lazer que possibilitem a utilização do rio para actividades como a canoagem, a reabilitação da mini-hídrica, a construção de vários circuitos pedestres e de manutenção, um pequeno centro de interpretação ambiental, a implementação de um sistema de iluminação (com recurso a energias alternativas) de todo aquele espaço e da estrada de acesso à cidade, garantindo a fruição à noite e uma maior segurança aos automobilistas e transeuntes.
Este projecto não será um investimento muito significativo, até porque uma boa parte dos terrenos são já propriedade do município.
Fica o desafio, saibam os autarcas estar à altura dos desafios!

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