Antes de escolher o seu animal de companhia, tem de estar ciente de que ele vai crescer, envelhecer, ficar doente, sujar e precisar do seu tempo.
Comece por avaliar a sua responsabilidade e disponibilidade. Deve ter em conta o espaço e o tempo disponível e o seu estilo de vida. A disponibilidade financeira para gastos com a alimentação, cuidados de saúde e higiene também deve ser considerada, assim como o agregado familiar (crianças, idosos, outros animais).
Se está a pensar adquirir um cão, saiba que são naturalmente curiosos e ansiosos por aprender. Terá de lhe ensinar o local para urinar e defecar e como se deve comportar nas idas à rua. De uma forma geral, os cães requerem mais espaço, atenção e tempo que os gatos.
Características físicas (porte ou tipo de pelo) e comportamentais (necessidade de exercício e a tolerância a crianças e outros animais) devem ser consideradas.
A vantagem de escolher um animal de raça pura é que tem alguma previsibilidade (tamanho, tipo de pelo, carácter, nível de energia e potenciais problemas de saúde). Os rafeiros são, por norma, mais saudáveis, mas há menos previsibilidade.
Precisa decidir se prefere macho ou fêmea e a idade. Se é a primeira vez que vai ter um animal, recomenda-se um já adulto, pois o seu tamanho, comportamento e alguns problemas de saúde são conhecidos. Os voluntários dos centros de acolhimento poderão ajudar nesta escolha. Se em vez de adotar preferir comprar, certifique-se de que o criador é responsável e que o animal não é filho de parentes diretos.
Se não gosta de pelos em casa, não tem tempo, não se sente capaz de assumir a responsabilidade de cuidar de um animal ou não tem capacidade económica, então ter um animal não será recomendado.