A pandemia e a resposta da sociedade

Com os tempos que correm, tendo em conta a situação pandémica em que o país se encontra, várias famílias surgem a pedir ajuda. A UFAV, em conjunto com os cidadãos, criaram vários projetos de ajuda, fornecendo-lhes alimentos e outros bens essenciais para que estes consigam sobreviver à crise instalada no país. Connosco trabalham voluntários, particulares, empresas, IPSS’s, etc., numa rede que tem sido fundamental e tem valido no impacto socioeconómico que a Covid-19 instalou. O Confinamento agravou o isolamento social das pessoas mais idosas e impossibilitou-as de pedir ajuda.
A UFAV criou todo o tipo de ajuda para o combate a estes flagelos: ABRAÇAR À DISTÂNCIA leva a cerca de 500 pessoas alegria, conforto e amor com um simples telefonema diário, damos os parabéns, perguntamos pelas dores de ontem, aquecemos o coração destas pessoas e elas os nossos.
FIQUE EM CASA, através da encomenda e entrega de alimentos, medicamentos e outros bens essenciais necessários, marcamos consultas e programamos atendimentos em organismos públicos, tão necessários por parte destas pessoas que, normalmente, não têm acesso às versões digitais encontradas como resposta.
O FUNDO DE EMERGÊNCIA SOCIAL criado com 4.000€ da Junta de Freguesia, atinge agora cerca de 12.000€ para alimentar muitas crianças, jovens e adultos desde março do ano passado. Roupas, produtos de higiene são exemplos de respostas concretas que temos dado e vamos continuar a dar.
Os CABAZES DO AMOR do movimento espontâneo ALCOBAÇA MAIS FELIZ permitiram-nos fornecer cerca de 100 cabazes de alimentos por semana, o CLUBE DE TÉNIS DE ALCOABAÇA e a UFAV fornecem cerca de 14 refeições diárias a quem não sabe ou não tem condições de cozinhar, a par como o já existente BANCO ALIMENTAR, CANTINA SOCIAL, FEAC e REFOOD temos chegado a todos, dentro e fora da nossa freguesia.
Agora é tempo de ajudar, mas o FUTURO reserva-nos outros desafios muito maiores, a integração destas pessoas no mercado de trabalho com vista a restabelecer a sua autonomia financeira e a sua autoestima, porque não é fácil estar no lugar destas pessoas que viviam sem folga, mas com dignidade, mas a quem esta pandemia roubou o emprego e o amor próprio.
Há vários caminhos possíveis para o futuro, mas o da empatia é o melhor. Estas pessoas precisam de restabelecer as suas vidas e a sua dignidade e, nós todos temos um papel e uma responsabilidade, se não, NÃO VAI FICAR TUDO BEM!

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