São 15h00 do dia de S. Martinho e já cheira a castanhas assadas.
No salão da Santa Casa da Misericórdia de Aljubarrota, o «público », os seniores e as crianças, começa a sentar-se. No espaço, há placares que contam histórias do que por ali se vai fazendo e brevemente haverá mais uma para contar. No exterior, um grupo de alunos da Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Cister (EPADRC), com idades compreendidas entre os 16 e os 19 anos, prepara-se para entrar em palco, para aquela que consideram “a sua primeira atuação”.
Eles são o Cante d’Eira, nome que nasce precisamente na eira da escola, onde ensaiaram pela primeira vez, mas já lá chegamos. Foi numa brincadeira e através de uma peça de teatro, em sala de aula, que estas vozes se juntaram. “Começaram-se a fazer umas quadras a partir dos cantares agrícolas e etnográficos e ficou bonito, depois alguém sugeriu que criássemos um grupo que as cantasse e assim foi”, simplifica a’O ALCOA, Tomé Dionísio, artista residente da escola.
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