“O restauro do crucifixo do altar-mor do Mosteiro de Alcobaça era um desejo antigo da comunidade cristã, que aqui tem a sua igreja paroquial”, disse a’O ALCOA, o Padre Ricardo Cristóvão, pároco de Alcobaça.
Assim, a Paróquia de Alcobaça custeou a intervenção da escultura de Cristo Crucificado, em madeira policromada, com cinco metros de altura, dado o seu estado de degradação e a não atuação da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) para conservação da peça. Para o efeito, a Paróquia de Alcobaça requereu como habitualmente autorização à DGPC, que deu luz verde à intervenção do técnico indicado pela paróquia.
O restauro, no valor de cerca de 10 mil euros, foi efetuado pelo conservador André Remígio, que há duas décadas se dedica a esta atividade.
“Este restauro vem no seguimento de muitos outros melhoramentos, como sejam os restauros das imagens de Nossa Senhora de Fátima e de Santo António, assim como do ambão, dos tocheiros, da paramentaria, das alfaias litúrgicas, ou ainda do novo sistema de som que serve toda a comunidade alcobacense” esclarece o Pároco de Alcobaça, assumindo ainda haver muito a fazer “assim nos seja possível”, sublinha o P. Ricardo.
(Saiba mais na edição impressa e digital do jornal O ALCOA de 2 de maio de 2019)