Alcobaça. Livro sobre o Estado Novo de Zulmira Furtado Marques

Catarina Ferreira Reis
Jornalista

O Estado Novo durou quase meio século. Foi férreo, silencioso, e moldou gerações. Mas por que razão foi aceite por inúmeras pessoas durante tanto tempo? É essa pergunta que a historiadora alcobacense Maria Zulmira Furtado Marques tenta responder na sua mais recente obra: “O Estado Novo e o seu Projeto Ideológico-Cultural, o Reflexo em Alcobaça”.
Filha de um opositor ao regime, Zulmira viveu o Estado Novo por dentro – e por fora. Conforme partilha a’O ALCOA: “sofri a angústia do seu exílio em Espanha, a prisão na sede da PIDE e no forte de Caxias” – memória pessoal que a levou a este livro, dando a conhecer os bastidores ideológicos que sustentaram a ditadura e mostrar como Alcobaça foi palco e reflexo dessa história.
Foi nos anos 80 que a autora se iniciou na escrita, mas foi nos anos 90 que mergulhou na história da Ordem de Cister, nos rituais do Mosteiro de Alcobaça e na etnografia dos Coutos. Posteriormente focou-se nos principais vultos que contribuíram para o desenvolvimento da vila na 1.ª República e do Estado Novo. Tudo porque acredita que “um povo sem História nunca vive em plenitude”.
O livro está disponível na Tabacaria Rossio, em Alcobaça, ou diretamente com a autora. É mais do que uma obra: é um convite à memória, à reflexão e ao reencontro com as raízes.

Catarina Ferreira Reis
Jornalista

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