Alcobaça. “Mulheres nascidas de um nome” alertam para violência

Foto por Catarina Reis

“Segurança para todas”. “Fala. Não calem”. “Para quando?”. “Justiça e coragem”. As fases escritas em cima de faixas vermelhas, estendidas nos edifícios de Alcobaça, procuram levar mensagens de esperança a todos os que sofrem, ou já sofreram, de violência doméstica. Uma mensagem que se tornará mais forte a 8 de março, pela voz de cerca de 30 mulheres. Mulheres que, através do Teatro da Transformação, de Alcobaça, foram desafiadas a celebrar o Dia Internacional da Mulher, interpretando textos de Cláudio Hochman, “Mulheres Nascidas de um Nome”.
O evento tem início às 9h00 da manhã e acaba às 19h30, com várias atuações em diversos pontos da cidade. Mas é pelas 13h00 que terá lugar a Caminhada Performativa, entre o Rossio e o Jardim do Tribunal, “para a qual convidamos a população a participar”, disse a’O ALCOA, Diana Bernardes, encenadora do Teatro da Transformação. Nesta caminhada vai dar-se voz a “Maria”, nome que representa todas as mulheres. “As ‘Marias’ são o rosto, a voz e o sentimento, de cada uma dessas mulheres que já sofreu um dia, na pele, violência doméstica”, refere Diana, destacando o principal objetivo da iniciativa: “alertar para este problema, mas também sensibilizar a comunidade para os direitos das mulheres e para a eliminação de todas as formas de discriminação”. Utilizando o teatro como forma de se expressarem, esta arte é também uma terapia, que ajuda a ultrapassar o trauma causado pela violência doméstica. Entre neste papel, participando na caminhada, passo-a-passo, com carinho, atenção e respeito por todos.

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