Quem visita a Solidariedade Sublime Associação, em Alcobaça, não consegue ficar indiferente aos genuínos sorrisos, não apenas das dez crianças com deficiência/necessidades educativas especiais, que frequentam o espaço, mas também de quem as abraça, no seu dia a dia, e o faz com muito amor. “E é efetivamente de amor que se fala”, confirma-o Maria João Santos. A terapeuta ocupacional, de 25 anos, tem a tarefa de manter o corpo e o cérebro destas crianças ativos. Desde setembro que abraça este trabalho, e fá-lo de coração cheio e feliz com as pequenas grandes conquistas. Conforme explica a’O ALCOA “através da terapia ocupacional pode se trabalhar muita coisa”, mas a essência “é ajudar a alcançar a independência, ou a autonomia”. Aqui e por terem crianças com doenças degenerativas, ou doenças raras, “a independência será difícil de concretizar, mas conseguem outros passos, que lhes poderão dar alguma autonomia em tarefas, como comer sozinhos”, nota Maria João Santos. Neste processo há um trabalho de grupo e outro mais individualizado, “onde se procura que não percam as capacidades que ainda têm e que trabalhem outras”.
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