É no n.º 13 da Rua Araújo Guimarães, em Alcobaça, no passeio pedonal, em pleno centro histórico da cidade, que Albertina Fernandes abre as portas do seu atelier de costura. Já lá vão 30 anos. Neste espaço, há mesas repletas de fios de linhas de diferentes tons e qualidades,de retalhos de tecidos – uns mais coloridos, outros menos – e, por vezes, do som característico das máquinas de costura. Mas o que sobressai são as mãos que dão vida às peças que dali saem: as mãos da Tina, mãos que tecem com saber, com alma e coração.
Entre o que faz com paixão, há tempo para ouvir os clientes e tempo para dois dedos de conversa. Afinal, ali é tudo menos globalizado. É na simplicidade do que se é e no gosto por aquilo que se faz que se comemoram três décadas do Tina Atelier. Mas já lá vamos. Primeiro, há ainda uma história para contar.
Foi aos 14 anos que Albertina Fernandes, carinhosamente conhecida por Tina, começou a aprender o ofício de costureira: “Foi com uma prima da minha mãe, que era costureira”conta a’O ALCOA. Na altura, a viver na Guarda, Tina foi aprendendo a arte da costura nos tempos livres, até aos 17 anos, momento em que o pai lhe arranjou um espaço na garagem da casa para fazer umas peças, uns arranjos e amealhar algum dinheiro. Além do que aprendeu, Tina tirou formação de corte e aventurou-se nos bordados, uma área da qual diz “gostar muito”.
(saiba mais na edição de 23 de outubro)