Alfeizerão. Sílvia Machado criou uma aplicação para mudar a vida dos invisuais

Foto por Sílvia Machado

Sílvia Machado nasceu há 43 anos, nas Caldas da Rainha, mas cresceu no Casal do Amaro, na freguesia de Alfeizerão. Aos 25 anos, foi-lhe diagnosticada uma doença degenerativa, que a deixou deficiente visual. Apesar de privada da sua visão, não baixou os braços. Procurando tornar a vida o mais normal possível, criou a Avatag, uma aplicação que permite identificar produtos, detergentes, medicamentos, alimentos, roupas e muitas outras coisas, através da leitura de símbolos com código, pelo telemóvel. A Avatag será muito útil para invisuais, mas também para qualquer pessoa. Conheça este projeto e a história inspiradora desta empreendedora.

 

Como foi o seu percurso de vida e quando soube que tinha uma doença degenerativa?
Nasci nas Caldas da Rainha e cresci na freguesia de Alfeizerão. Licenciei-me em Artes Plásticas, mas já trabalhei um bocadinho em tudo. A doença surgiu por volta dos 25 anos. Até então, não me tinha apercebido que tinha dificuldades visuais, apenas aquelas coisas normais de usar óculos. Quando fui a uma consulta, em Coimbra, o médico disse-me que eu tinha a síndrome de Stargardt, uma doença degenerativa que afeta a retina, ou seja, que eu ia ficar com baixa visão.

Como reagiu à notícia?
Na altura, não acreditei, não tinha grandes sintomas, só confundia as cores. Segui a minha vida sem pensar muito no assunto.

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