Iniciámos 2025. Um ano em que a nossa Igreja nos convida a grandes surpresas e novidades. Certamente que a realidade mais sonante é a do Jubileu. No meio de um mundo tão incerto e inseguro como o de hoje, pode ser estranho que os católicos vivam pelo mundo fora um tempo de festa. Mas há um motivo que nos permite manter sempre a verdadeira alegria, apesar dos problemas que porventura vivamos. Um aspeto que surge como tema para este Jubileu: a esperança cristã.
Na passada noite de Natal, o Papa Francisco abriu, no Vaticano, o ano jubilar, “escancarando” para todos a porta santa. Neste ano, tendo por base a misericórdia e o perdão, propõe a paz entre os povos desavindos e uma cooperação com as nações mais pobres. No Patriarcado de Lisboa, D. Rui Valério convocou os diocesanos para a abertura do ano jubilar no passado dia 29 de dezembro. Iniciou a celebração na Igreja de São Domingos, na baixa de Lisboa, onde deixou a certeza de que Cristo, como companheiro de viagem de todos os cristãos, há-de ser o maior sinal de paz e de esperança. Seguiu-se uma procissão com centenas de fiéis pelas ruas da cidade até à Sé de Lisboa. No início da sua homilia, durante a Eucaristia na Catedral, D. Rui referiu que foi sem dúvida um sinal profético o facto de as quatro paredes daquela Igreja não conseguirem conter a imensidão de cristãos ali presentes. Muitos tiveram que acompanhar do exterior a celebração eucarística. No final, foi dado a cada um dos casais representantes das paróquias de toda a Diocese um símbolo do Jubileu: uma âncora, alusiva ao lema “Peregrinos de Esperança”. Celebração diocesana semelhante decorreu em Leiria, no mesmo dia 29, entre a Igreja de São Francisco e a Sé, presidida por D. José Ornelas.
Ao longo de todo este ano, que cada um permita que a esperança de Jesus cresça e dê fruto. Que não deixemos passar esta graça de Deus.