O tempo segue a toda a pressa. Após o descanso das férias, abrimos portas a um novo ano pastoral e letivo. Um ano que especialmente para os nossos jovens será intenso e repleto de surpresas. No passado dia 6 de agosto, D. Rui Valério presidiu, na Sé Patriarcal, à celebração eucarística comemorativa do primeiro ano após a Jornada Mundial da Juventude de 2023. A Jornada foi o maior encontro de jovens em Lisboa de todo o sempre. D. Rui Valério acentuou o facto de este acontecimento ter levado os cristãos portugueses a sair à rua, deixando de parte todas as vergonhas de gritar a plenos pulmões que cremos em Cristo, que somos Igreja e que desejamos uma vida com sentido. Mas não podemos esquecer o convite do Papa Francisco no final da Jornada: haveríamos de nos rever em Roma em 2025 para o Jubileu. Se o Santo Padre convocou os jovens para tal desafio não há como recusar. O Jubileu trata-se de um Ano Santo, especialmente festivo para toda a Igreja. Acontece de 25 em 25 anos. A partir de dezembro, assistiremos aos mais variados eventos que têm como sede a cidade de Roma. O Papa Francisco escolheu o lema “Peregrinos da esperança”. Encaixa na perfeição numa época pós-pandemia e de tantos cenários de conflito a surgir. Certamente que um dos momentos mais marcantes será o Jubileu da Juventude, a ter lugar no final de julho e início de agosto. Ao longo deste ano, os grupos de jovens das nossas paróquias vão mobilizar-se para poderem participar nestes dias em Roma e precisarão de todo o apoio. A juventude tem, sem dúvida, um lugar especial no coração do Papa. Há poucos dias atrás, em Port Moresby, Papua-Nova Guiné, na sequência da viagem ao Sudeste Asiático e Oceânia, frisou, diante de uma assembleia juvenil, que é necessário erguer-se do chão e apoiar também os outros a erguerem-se. O Santo Padre bem sabe que investindo nos jovens preparamos os adultos de amanhã. Como ele gosta de dizer, não há como ficar na varanda a ver tudo passar. Este novo ano vai requerer toda a ousadia juvenil. Bom ano pastoral para todos!
Uma resposta
Maravilhoso texto! como sempre muito profundo