As políticas que temos

Afonso Luís
Bancário aposentado

Nacional
“O mapa eleitoral do Chega é muito parecido em várias partes do país com o do PCP. Onde antes o ressentimento dava votos ao PCP, agora a mesma raiva face à vida dá votos ao Chega”- escreveu no Público o historiador Pacheco Pereira. E continua, defendendo que o ressentimento substitui a “luta de classes”, o conflito social. Como a maior parte das pessoas não tem a vida que gostaria de ter, a esperança transforma-se em desesperança. São os “outros” que estão contra nós, não nos ouvem, e esta desesperança dá lugar à solidão. Entramos assim no campo propício à manipulação das massas e é aqui que os regimes populistas e totalitários se sabem mover com maestria. Manipulam as pessoas que, ignorantes, se deixam conduzir. Desesperança, solidão e ignorância são os ingredientes que alimentam o Chega e os outros populismos.
Internacional
“Sucessivos Presidentes dos Estados Unidos, de Roosevelt a George W.H. Bush, passado por Truman e Reagan, fizeram do apoio à democracia no mundo um tema central da política externa” – defendeu, também no Público, a jornalista Teresa de Sousa. Agora, a política externa de Donald Trump está a mostrar-se sinistra uma vez que está a destruir, a grande velocidade, a ordem liberal que a própria América instituiu, a seguir à II Guerra Mundial. Os sucessivos Presidentes, tanto republicanos como democratas, estabeleceram entre si um consenso neste domínio, e os aliados confiavam plenamente que os Estados Unidos eram o principal garante da estabilidade mundial. Com Trump tudo mudou – para pior, claro.
Estas políticas que temos não nos dão a mínima confiança no futuro.

Afonso Luís
Bancário aposentado

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