



Na sede da Barafunda – Associação Juvenil de Cultura e Solidariedade Social, na Benedita, há um espaço onde se colhe muito mais do que se semeia.
Neste projeto, que alimenta o conhecimento e o paladar, a natureza é quem manda, mas são as crianças que cuidam. Aqui há galinhas que partilham o espaço com curgetes, medronheiros, ervas aromáticas, chás, couves, entre outras plantas, frutos e arbustos. Tudo reunido numa feliz combinação que dá vida a uma horta de permacultura (cultura permanente). Respeitando o ambiente, a sua sustentabilidade e o meio onde estão inseridos. Espaço que começou a nascer em 2018, “quando fizemos as obras na sede e aproveitamos os materiais orgânicos, a partir daí começou a ganhar vida”, disse a’O ALCOA Isabel Rufino, diretora da Barafunda, expressando que quando se “trabalha com a natureza temos de ter o ritmo da natureza e depois a natureza dá «frutos»”. «Frutos» reconhecidos pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro I.P. (CCDR Centro), que, a 11 de outubro, esteve na Barafunda, a «premiar» esta iniciativa. Foi precisamente o que explicou a’O ALCOA Carla Coimbra, diretora da Unidade de Planeamento e de Desenvolvimento Regional da CCDR Centro (entidade que, no âmbito do Roteiro da Economia Circular na Região Centro, visitou a instituição). Considerando-o “um projeto muito interessante”, a responsável desenvolve que “este envolve a comunidade, naquilo que é a economia circular” e que “dissemina conhecimento, ensina com base no fazer, que é uma coisa importantíssima”.
Saiba mais na edição impressa e digital de 24 de outubro de 2024
Esta notícia deu origem ao segundo episódio do podcast “O jornalismo não tem idade” do Jornal O ALCOA, em parceria com o projeto Cister On. Pode acompanhar o podcast em: https://www.youtube.com/watch?v=1wC3RsZR-ho