Benedita. Subdiretor-geral da saúde ex-aluno do externato no lançamento dos Cadernos ECB

Lúcia Serralheiro
Terra Mágica das Lendas

André Peralta Santos, subdiretor-geral da saúde, foi o convidado especial, na qualidade de ex-aluno do Externato Cooperativo da Benedita, (ECB) para o lançamento do 16.º número da revista científico-pedagógica Cadernos do ECB realizada a 24 de julho, na Benedita.

“A saúde e os meus mestres” é o título que dá ao artigo que assina na revista, onde enaltece o convívio e gosto da aprendizagem dos valores, que recebeu da escola, e que coloca acima dos conteúdos lecionados, que considera igualmente importantes. André é também professor na Universidade Nova de Lisboa, e esse talento mostrou-o na mestria do «convite» que fez para o seguirmos numa viagem através da inovação, equidade e confiança. Três pilares de um itinerário científico abonado em torno da sua experiência e labuta na avaliação dos riscos epidemiológicos, durante a última epidemia. Esta foi a sua prestação ao país, regressando antecipadamente de Washington, nos Estados Unidos da América, onde preparava o seu doutoramento. 

Desmistificou, desde o início, o olhar negativo atribuído aos falhanços, quando é deles que se erguem os bons resultados. Nem todos os países são iguais. Na Suécia foi possível não confinar, como se fez em Portugal. Nesse país trabalhar em rede e online foi coisa fácil. A dificuldade prende-se sempre em encontrar o equilíbrio, neste caso entre a sobrevivência das estruturas económicas e da saúde pública. “Parece um pau de dois bicos, conseguir essa articulação” referiu, apesar da sociedade portuguesa não se ter alheado da vacinação necessária e oficialmente conseguir obter stocks e até ajuda médica europeia pontual num momento mais crítico. 

André Peralta Santos terminou relembrando o esforço feito pelo doutor Ricardo Jorge, há mais de um século, tentando debelar a epidemia do ébola muito forte na cidade do Porto. Lá se deslocou “pregando” os cuidados necessários. Foi repelido pelos populares, correu riscos e os jornais da época também não ajudaram!  

Estaremos melhor preparados para a próxima epidemia? Finalizou, agradecendo aos seus professores.

Lúcia Serralheiro
Terra Mágica das Lendas

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