Civismo e cidadania, precisam-se

Duas palavras iniciadas por C, mas com muitos outros elementos em comum. Há pessoas que atravessam a vida, e não fazem a mínima ideia do que significam estas duas palavras. Convirá, não há dúvida, consultar o dicionário, para evitar que a ignorância prospere e que a vida em sociedade se vá tornando mais árdua, mais difícil. Exemplos:
1 – Em tempo de pandemia, entro num recinto fechado, vejo avisos de ENTRADA e de SAÍDA, e noto que muitas pessoas entram pela SAÍDA e saem pela ENTRADA. Há assim tanta gente analfabeta?
2 – Levanto a tampa de um contentor camarário de lixo comum e deparo com garrafões de plástico e outros objetos recicláveis, quando, ao lado, estão contentores para reciclagem. Aliás, a falta geral de higiene e de um pedal (em algumas freguesias do concelho) também denotam falhas das entidades municipais. E as falhas são, fundamentalmente, as mesmas: de civismo, de cidadania.
Depois… bom, depois ouvimos dizer: “Tenho um património razoável, que deixarei aos meus filhos”. Mas nunca se pode garantir que o nosso património pessoal vá ser usufruído pelos descendentes. Agora, o património coletivo, o planeta, esse sim, poderá vir a ser usufruído pelos filhos e pelos netos. Convirá, por isso, que preservemos esta Terra que habitamos, o que só acontece se tivermos em atenção as duas palavras mágicas: civismo e cidadania. Sempre que vejo garrafões de plástico e quejandos num contentor de lixo normal, tenho a tentação de proclamar: “Multas, precisam-se”.

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