“O Clube Recreativo Beneficente Valadense não vai desaparecer”. A garantia foi dada pelos sócios, atualmente 59, em assembleia geral extraordinária, no passado dia 31 de março, ocasião em que o coração falou mais alto, o que levou a que fosse constituída uma nova direção. Um lugar quase centenário, de convívios de eleição, que corria o risco de fechar portas, conforme noticiou O ALCOA na edição do dia 15 de dezembro de 2016. A falta de atividades culturais e de quem assumisse os destinos da associação pareciam querer ditar o fim a este lugar ímpar fundado a 25 de dezembro de 1925. Destinos que agora irão tomar um novo rumo no sentido de adaptação “a uma nova realidade”, conforme adiantou a’O ALCOA, Amável Lopes, o novo presidente da direção, animado pelas sugestões de Manuel Sequeira, vice-presidente da Câmara Municipal da Nazaré. “Estamos dispostos a ajudar estabelecendo um protocolo, permitindo que se realizem algumas atividades, por exemplo, da universidade sénior”, referiu o autarca. Estas e outras ideias debatidas agora pela nova direção, a tomar posse em breve, que promete dinamizar o espaço e devolver-lhe a energia e o vigor de outros tempos. Isto porque, como sublinhou Amável Lopes, “aquela casa não é só dos sócios: é do Valado e das suas gentes”.