A terceira edição do colóquio “Vinhos de Cister” que se realizou no passado sábado, 27 de junho, na Quinta dos Capuchos, em Alcobaça, promoveu um necessário diálogo entre o passado, o presente e o futuro da atividade vitivinícola da região de Cister.
Os mais de 50 participantes assistiram a um conjunto de palestras de quatro conceituados especialistas e enólogos que traçaram um retrato sobre a história da produção de vinho em Alcobaça e os desafios que se avizinham para recuperar essa mesma história, reafirmando o “Vinho de Cister” como marca cultural de excelência.
Para José Gomes Pereira, administrador da Quinta dos Capuchos, “estas iniciativas servem para relembrar que Alcobaça tem condições para recuperar os índices de produção vitivinícola que tinha há 50 anos. Este é um setor que está profundamente enraizado na nossa identidade. Apostar nele é valorizar a nossa terra.”
Ao longo do colóquio foram apresentados várias ideias sobre as oportunidades e os desafios atuais da promoção uma marca, os benefícios do vinho para a saúde, a posição de Portugal no contexto mundial da produção de vinho, a importância do legado cisterciense como escola de técnicas vitivinícolas em vias de extinção, entre outros assuntos.
“Vinhos de Cister” foi uma organização conjunta da Câmara Municipal de Alcobaça, Quinta dos Capuchos, Cooperativa Agrícola / Granja de Cister, Adega Cooperativa e EPADRC, em parceria com a Humus (vinhos biológicos) e Vinhos Cortém.