Um “manto de espuma castanha acompanhada de mau cheiro”, na água da baía de São Martinho do Porto motivou a queixa de Luciano Rodrigues, a 5 de abril, a’O ALCOA e que também foi reportada por diversos populares na página do Facebook “Somos S. Martinho do Porto”. Situação testemunhada a 2 de abril. Desconfiando de descargas ilegais de suiniculturas, o habitante apresentou queixa às entidades competentes, pedindo-lhes que fosse efetuada uma análise da água.

Joaquim Clérigo, presidente da Junta de Freguesia de São Martinho do Porto, desvaloriza o fenómeno, apontando que pode resultar das “características da areia que é muito fina e funciona como vedante”. O autarca lembra que ele próprio “é o primeiro a denunciar as atrocidades ambientais, que neste caso não se verificam”.

Sobre poluição na água da baía de São Martinho do Porto, a GNR informou O ALCOA ter registado uma denúncia em 2020 e cinco já este ano. Entre as “várias fiscalizações realizadas, foi identificada a presumível fonte poluidora e elaborado um auto de contraordenação que foi remetido à entidade administrativa, a Agência Portuguesa do Ambiente e à Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo, para instrução do processo”.