Crónica de viagem pela América

Foto por Pedro Santos

Viagens e construir castelos são sempre um prazer? Castelos de areia não, de pessoas.
Eu nasci em Alcobaça, na Rua do Castelo. Talvez por isso, por ser uma rua de uma vila com um castelo e onde se podia ver a montanha e o mar, sempre sonhei com um mundo onde todos fôssemos de todos e onde era possível voar, literalmente voar. Hoje é esse o castelo da minha vida e que vai comigo para todo o lado.
São muitos os países, cidades e pessoas que conheci nos últimos vinte anos em que tenho uma atividade profissional relacionada com a internacionalização de empresas, de marcas e de produtos.
Nas próximas semanas, levarei junto dos leitores algumas considerações, sugestões e mesmo opiniões pessoais sobre estes destinos por onde passei: Cidade do México, Bogotá, Lima, Santiago do Chile e São Paulo.
Afinal, andei mesmo pelas consideradas “Smart Cities”, aquelas cidades que respondem às necessidades do empreendorismo, na inovação tecnológica, qualidade de vida e levam o mundo a ir ter com elas. E eu também fui.
O confronto de culturas, tanto em férias pessoais como em viagens de negócios, é uma realidade inevitável e, por isso, quando nos deslocamos a qualquer parte fora do nosso país devemos ter à partida na nossa bagagem três ferramentas fundamentais: capacidade de adaptação a novas realidades, abertura para aprender a comunicar localmente e flexibilidade para nos adaptarmos às formas locais de fazer, ser e saber.
Quando estudei Relações Internacionais, a mais valia do ponto de vista teórico que retirei desse período foi de que há sempre duas partes na mesma moeda.
Partindo desde Miami, esta cidade é hoje a plataforma giratória dos países emergentes da América do Sul. Hoje quando nos deslocamos pelo estado da Flórida existe à partida uma dimensão cultural e da língua castelhana que faz desta região dos EUA única e que partilha de alguns valores latinos, fazendo-nos sentir de alguma forma que não estamos tão longe.
Esta cidade permite-nos alcançar todos os destinos desde as Caraíbas à América do Sul, tanto ao nível turístico, sendo ao mesmo tempo a capital de negócios dessa região do globo. Para as empresas portuguesas, a opção de se fazerem representar nesta cidade de Miami, com o objetivo de criar laços com as diferentes capitais da América do Sul, será acertada e pode mesmo ser a melhor opção na sua estratégia de internacionalização.

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