União das freguesias
O Parlamento português aprovou, a 17 de janeiro, a separação de uniões de freguesias que estavam juntas desde 2013. Estas freguesias terão agora de distribuir trabalhadores, equipamentos, novos contratos de serviços e, claro, a divisão financeira. As finanças serão também agora menores, uma vez que com esta separação as verbas a atribuir a cada freguesia serão também mais pequenas. Tudo isto a tempo das próximas autárquicas, das quais pouco se tem falado, apesar de serem já daqui a nove meses.
Em Alcobaça, não haverá divórcio nas freguesias agregadas pela intitulada “lei Relvas”. A União das Freguesias de Alcobaça e Vestiaria, a União das Freguesias de Coz, Alpedriz e Montes, a União das Freguesias de Pataias e Martingança e a Freguesia de Aljubarrota que agregou Prazeres de Aljubarrota e São Vicente de Aljubarrota irão continuar juntas, apesar de haver quem defenda uma separação, por não haver ligação entre as terras agregadas, por falta de proximidade, por inexistência de equidade de melhorias, ou mesmo pelo desrespeito de identidades históricas e culturais.
Mesmo sem esta separação na região de Alcobaça, nesta edição d’O ALCOA fomos ao encontro dos presidentes de junta das freguesias unidas em 2013 para perceber, não só o que pensam da desagregação e desta Lei, mas também o que mudou com esta união.
As consequências para a população, as vantagens e dificuldades para os fregueses de cada lugar foram algumas das questões respondidas. Partindo a decisão da separação de uma vontade popular, no concelho de Alcobaça e com exceção da população de Martingança, que manifestou esse interesse, mas que não passou na Assembleia de Freguesia, não se conhecem outros movimentos que se quisessem separar. De qualquer forma, seja nos territórios agora separados ou naqueles que continuam unidos, importa que prevaleçam os interesses das populações.