“Para dirigir uma creche, casa de caridade e educação cristã, chegaram a esta freguesia, no sábado, dia 13 de abril, duas Irmãs de Caridade, da ordem das Servas de Nossa Senhora de Fátima. À sua chegada essas senhoras tiveram uma carinhosa receção, por parte do povo desta terra, crianças das escolas, elementos da Ação Católica, etc.”. Esta foi a primeira notícia, publicada a 18 de abril, de 1946, n’O ALCOA, a dar conta da chegada das religiosas da Congregação de Nossa Senhora de Fátima e da abertura do Centro Social e Paroquial da Benedita. Entretanto, muita coisa mudou, mas não a sua génese: “uma instituição paroquial que surgiu da própria paróquia” e em que a “caridade que se torna serviço”, nas palavras da Irmã Dina Henriques, que completa quatro anos na instituição.
“Esta forma de estar, de dar, é também vivida pelos funcionários”, declara Carla Lucas, diretora técnica há já seis anos: “temos pessoas que estão na instituição há 43 anos e todo esse espírito de entrega, de ajudar e de voluntariado é muito presente”, para além de que por aqui passaram avós, filhos e netos. “Somos uma família na comunidade”, garante a técnica, formada em Serviço Social. “E uma presença muito forte”, reforça o Padre Gianfranco Bianco, responsável pela instituição. “Passaram por aqui muitas gerações e não é importante só a nível das crianças”, recordando o pároco ainda “a ajuda alimentar, sopa dos pobres ou a formação das pessoas”.
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