Homenagem hoje aos professores, a quem este tempo invulgar trouxe mais trabalho e… mais receio quanto à aprendizagem dos alunos. Homenagem que presto agradecendo aos extraordinários professores da minha vida.
É ainda hoje a “minha professora”. Maria da Glória Coelho é a pessoa mais doce que conheci. Recordo-a, na Escola Primária de Alcobaça, de bata branca e sorriso meigo, ensinando com entusiasmo, competência e arte, sempre com um caderno na mão a corrigir os trabalhos dos muitos alunos, transmitindo-nos integridade e gentileza. A minha extraordinária professora fez-me muito feliz.
Depois, tive (eu e outros alcobacenses) outros extraordinários professores por quem guardo profunda gratidão: Ascensão Rita Salgueiro, Helena Pablo, Maria Augusta Gonçalves, José Miguel Subtil, Madalena Marques, Rui Serafim, Hélio Matias, Conceição Vigário, Teresa Zeferino, Rosário Monteiro, Rui Susano… e outros deveria nomear.
Muito tenho de agradecer também aos professores dos meus filhos. Marcantes são sempre os professores do 1.º ciclo. Os dois mais velhos tiveram a mesma extraordinária professora: Lurdes Costa, que lhes deu colo, ensino excelente, magnífico ambiente de aprendizagem. Lembro-me como a minha filha de 5 anos me contava que a professora a chamava ao ouvido “minha Teresinha de Jesus”. Logo ela que devia muito o nome a Santa Teresinha. A professora Lurdes Costa, já aposentada, devia ser até solicitada a dar formação tal a sua capacidade de, com muito carinho e firmeza, fazer das aulas um espaço de tão produtiva paz.
Pelo Natal, não podendo agradecer a todos, os meus filhos visitam as suas professoras do 1.º ciclo. Na visita do último Natal, o meu filho mais novo abraçou a sua professora, Teresa Gonçalves, e disse-lhe emocionado: “Fez da minha escola uma família feliz”. A mestria do ensino e os abraços de acolhimento e incentivo que recebeu da sua também extraordinária professora hão de igualmente acompanhá-lo para sempre.
A todos, muito obrigada!