Infeções respiratórias aumentam no regresso às aulas

Com o início do ano letivo, aumentam os casos de infeções respiratórias em crianças, uma situação que obriga, em grande parte dos casos, a um regresso precoce a casa e que, de acordo com os especialistas, é responsável por causar um sofrimento acrescido nas crianças. “No regresso às aulas, as infeções das vias aéreas são a razão mais frequente da procura de aconselhamento junto dos pediatras. O sistema imunitário das crianças ainda não está totalmente desenvolvido, o que faz com que sofram entre oito a doze infeções por ano, um problema com uma prevalência elevada durante esta época”, explica Libério Ribeiro, presidente da Sociedade Portuguesa de Alergologia Pediátrica. As infeções das vias aéreas são doenças, na maioria das vezes causadas por um vírus, que afetam o aparelho respiratório, como é o caso das bronquites agudas, gripes, constipações e amigdalites, que atingem principalmente as crianças. A persistência de sintomas como espirros, tosse, lacrimejamento, dores de garganta ou dores no corpo, podem indicar um diagnóstico de uma infeção respiratória. De acordo com Libério Ribeiro, o tratamento destas infeções não deverá passar pelos antibióticos como primeira opção: “vários estudos sobre as tendências de prescrição têm mostrado que os antibióticos são prescritos para a maioria das infeções das vias aéreas, mesmo sendo inexistente o benefício terapêutico destes medicamentos para as infeções virais.

(Saiba mais na edição em papel de 1 de outubro de 2015)

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