Intenção da descoberta

Dois colegas ao sair da escola questionam-se como apresentar o trabalho de Físico-química.
– Que achas que a professora queria dizer com “usem a vossa criatividade!” Tenho a cabeça a andar à roda com tantas ideias, e tu? Por onde havemos de começar? Se em vez de apresentar um power point, fizéssemos uma maqueta de cartão do planeta Mercúrio? Quando chegarmos a casa, procura mais informação sobre Mercúrio que eu vou fazer o mesmo.
Estes dois alunos estão habituados a utilizar o pensamento crítico para encontrar uma intenção na procura de uma solução para resolver os desafios que lhes são propostos. O pensamento crítico é utilizado quando analisamos, refletimos e avaliamos a informação e o raciocínio que tomamos como verdadeiro sem questioná-lo. Envolve a produção de ideias e pensamentos originais, a intuição, criatividade para análise dos processos de pensamento responsáveis pela compreensão e interpretação da realidade circundante.
Encontram-se para falar no Skype.
– Já tens alguma ideia para a
maqueta?
– Não sei… fazemos uma bola de papel e pintamos, que mais queres fazer?
– Não me chega… acho, que gostaria que eles fossem apanhados de surpresa…
– Estás sempre a complicar!
– Sim, está bem, mas não achas que seria fixe fazer uma coisa diferente?
Nesta situação, uma das crianças procura “ir mais longe” e transformar a informação em algo de novo e que se constitua como um verdadeiro desafio e que seja um pretexto para combinar todos os seus conhecimentos. É importante aprender a codificar e descodificar através da ação e da interação. Esta construção de significados gera a capacidade reflexiva e transformadora, característica de quem pensa em termos críticos e criativos, e leva-nos a compreender o que é verdadeiro e a separar o que é realmente importante no mar de informação com que somos constantemente bombardeados.

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