Nos últimos números desta rubrica, temos analisado aspetos ligados a figuras polémicas (para utilizar um adjetivo simpático) como Donald Trump e Vladimir Putin. Estes, e alguns outros, não permitem que vislumbremos nada de bom para este nosso mundo. Vale a pena virar a página e debruçarmo-nos sobre uma figura bondosa e amiga da Humanidade: o Papa Francisco. Em convalescença da recente crise de saúde, esperam os cristãos e, certamente, todas as pessoas de bem, que a recuperação de Francisco seja irreversível. Se a sua ação, ao leme da Igreja, continuar por mais tempo, isso só produzirá mais e melhores frutos. É certo que Francisco já provocou uma reforma, aliás necessária, na Instituição e, ignorando-se por agora quem lhe vai suceder, bom será que se mantenha no cargo por mais algum tempo, a fim de continuar a trazer ar fresco para o lugar do ar bafiento de muitas sacristias. Esta é a esperança de muitos crentes que, por isso, mantiveram acesa a chama das orações pelas suas melhoras durante as cinco semanas do seu internamento. Além disso, Francisco vai assistir (espera-se) ao Grande Jubileu 2025, que se iniciou em 24 de dezembro de 2024 e vai até à Epifania (6 de janeiro de 2026). Este Jubileu, “Peregrinos da Esperança” foi anunciado por João Paulo II no final do Grande Jubileu de 2000. A presença do Papa Francisco na XXXVII Jornada Mundial da Juventude, na cidade de Lisboa, de 1 a 6 de agosto de 2023, foi um acontecimento de grande projeção internacional e “tocou” de forma indelével os milhares de jovens que assistiram à Jornada. De nacionalidade argentina, não esqueçamos que este Papa é jesuíta e, por sinal, o primeiro jesuíta a assumir a cátedra de S. Pedro.
Com a sua humildade e bonomia, Francisco deixa uma profunda marca na renovação da Igreja Católica.