Dezembro, o último mês do ano, traz consigo uma atmosfera única que se mistura com o calor das relações humanas. É uma época em que as pessoas se reúnem para celebrar a vida, o amor e a esperança. Para os cristãos, em particular, Dezembro tem um significado mais profundo, marcado pelo nascimento de Jesus Cristo, símbolo máximo do Amor incondicional; o Amor de Deus pela humanidade.
Este mês também marca um período de grande movimentação para o comércio tradicional. As ruas adquirem um brilho especial com as decorações natalinas, mas as lojas não vendem: um ‘gosto muito de ti’, um ‘obrigado por existires’ ou um ‘estou aqui para ti’; por outras palavras: gratidão, apoio e amor.
No decurso do Congresso Internacional de Medicina Integrativa, tive o privilégio de assistir à palestra do Doutor Gonzalo Hernán Andina Fernández. Este médico pediatra, cirurgião infantil, docente universitário, investigador e terapeuta neural, explicava como só o Amor cura doença. Embora a ciência e a medicina tenham avançado significativamente no tratamento de doenças, o amor e o afeto vêm desde os primórdios da humanidade e continuam sendo reconhecidos como elementos cruciais na recuperação e bem-estar. Estudos validados pela ciência demonstram como o amor fortalece o sistema imunitário, tornando o corpo mais resistente a agentes patológicos.
O amor e o carinho proporcionam uma sensação de segurança e bem-estar, com redução dos níveis de cortisol (hormona do stress). O amor e o apoio emocional acelera o processo de recuperação após acidente, doença ou cirurgia. Independentemente do diagnóstico, o amor e o afeto proporcionam alegria, esperança, sentido e propósito de vida. Em resumo: O Amor não sendo fármaco é a força natural mais simples e mais poderosa, sem efeitos adversos, que transforma vidas.
Todos nós conhecemos ou já ouvimos falar de casos em que foi observado o poder curativo do amor: em doentes crónicos, onde o amor da família e dos amigos ajuda a lidar com as limitações da doença, em traumas marcantes e profundos, onde só o amor e a compaixão ajudam a curar feridas emocionais e a reconstituir vidas, ou em pessoas idosas em que o afeto, o carinho e o contacto com as pessoas queridas melhora a saúde física e mental.
O “Relatório Oficial sobre a Covid-19”, publicado há poucos dias pela Câmara dos Representantes dos EUA, destaca a fraude, os abusos, a manipulação, a desinformação sistemática e os efeitos nefastos e devastadores que física e emocionalmente irão perdurar por décadas, como a testagem, os confinamentos e os mandatos de vacinação. Denuncia, ainda, a falta de comprovação científica e a ineficácia do uso das máscaras, do fecho das escolas e do distanciamento social, pondo a nu os efeitos exterminadores da imposta carência de afetos, carinhos, beijos e abraços.
Consequentemente questiono-me: Quantos dos nossos pais e avós, mais doentes e fragilizados, morreram neste período por privação de Amor?