Migrantes. Viver o Natal longe da terra e da família

Silja Keyaerts e Rita Ângelo não vão visitar o seu país neste Natal. Natural da Lovaina, cidade de Bélgica, Silja Keyaerts, de 37 anos, mora em Aljubarrota desde 2019. Os tios e o pai também imigraram para França, Nova Zelândia e Espanha.

“Imigrar faz parte dos nossos genes”, assegura Silha Keyaerts a’O ALCOA. Juntamente com o marido, Jan, gerenciam o alojamento local “Casa Gemeos”. Neste momento, há hóspedes na unidade hoteleira, por isso “não podemos ir visitar a nossa família”, avança Silja Keyaerts. O casal gosta de “receber os clientes e de lhes dar uma amostra da nossa hospitalidade com um bolo de Natal caseiro”. Por norma, as pessoas estão “sempre de bom humor, o que é contagioso” e alivia a “falta da família”. Todavia, as saudades das “minhas avós e da minha irmã gémea Tina” não deixam de ser muito fortes. Se a situação pandémica o permitir, vamos “visitá-las no início do próximo ano”, acredita Silja Keyaerts. “Mexilhões da Nova Zelândia ou uma sanduíche com ‘préparé’” são as iguarias de que a belga mais sente falta. As tradições entre Portugal e Bélgica são “pouco diferentes: comer e beber em família”. Contudo, não seguem alguns dos costumes, uma vez que “não temos uma árvore de Natal e presentes em casa”.

A trabalhar como rececionista de um hotel na Suíça, perto de Lausanne, Rita Ângelo, de 42 anos e da Cumeira de Cima, não vai poder vir visitar a família. As “férias durante os períodos festivos são raras”, explica. Mas vai passar a noite de Natal com as duas irmãs a viver no mesmo país. No entanto, “não deixo de sentir falta da família, essencialmente dos meus pais”. A viver na Suíça desde 2009, Rita Ângelo aponta diferenças nas tradições da época natalícia.

Saiba mais na edição impressa e digital de 9 de dezembro de 2021.

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