Mosteiro. Paróquia recupera pratas do século XVIII

Ciente da importância da preservação do património, a Paróquia de Alcobaça tem ajudado o Estado e custeado o restauro e conservação de peças de culto, sagradas para a comunidade católica, como imagens, quadros, esculturas ou até de espaços no mosteiro. Iniciativas que dão mostra do cuidado crescente que as paróquias da região têm relativamente ao património.

A Paróquia de Alcobaça tem vindo a recuperar um conjunto de alfaias litúrgicas em prata do século XVIII, provenientes da sua anterior igreja paroquial, a Igreja Nova, demolida no início do século passado.
Conforme escreve Nuno Vassallo e Silva, no livro “Arte Sacra nos Antigos Coutos de Alcobaça”, é difícil imaginar tão grande contraste como o que hoje se regista entre as nuas paredes do Mosteiro de Alcobaça e as suas descrições anteriores ao século XIX. Seguindo a Regra de S. Bento, reformada por S. Bernardo, os monges de Alcobaça atingiram um expoente de excelência na ornamentação do seu templo, de que resta, quase como testemunho único, o Santuário das Relíquias. Mesmo muito empobrecido, pelos sucessivos furtos e desaparecimentos, não deixa de causar admiração na sua atmosfera sobrenatural, tal como desejavam os seus construtores nos finais do século XVII. E que o tesouro em alfaias preciosas do Mosteiro, para não contar com muitos dos relicários, seria dos mais excepcionais que se conheceram em Portugal. Mesmo tratando-se de uma casa com regras bem específicas relativamente a todas as exibições de riqueza, ou vã ostentação, reuniu-se em Alcobaça um prodigioso conjunto de obras.

Saiba mais na edição impressa e digital de 8 de julho de 2021.

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