João Louro tinha apenas nove anos quando descobriu a paixão pelo fado. Um dia, por acaso, no aniversário do seu avô, em 2016, juntamente com a família e os amigos, pegou no microfone e cantou com karaoke. O «bichinho» ficou.
“Depois, o meu tio fez uma chanfana na minha terra, no Casal da Areia, convidou fadistas amigos, acompanhados só por viola, e foi aí que me estreei com o tema ‘Chuva’, da Mariza”, recorda.
A dias de participar como convidado especial no concerto comemorativo dos 20 anos da Orquestra Ligeira e Juvenil do Bárrio (onde atualmente aprende piano), que terá lugar no Cineteatro de Alcobaça, a 30 de março, João faz-nos uma «digressão» pela sua carreira. “Comecei aos poucos”, conta, “com três atuações em 2017; depois foram surgindo convites e o número de espetáculos foi aumentando”. Alcobaça, Nazaré, Lisboa, Tomar, foram apenas algumas das terras onde já atuou. A ajudar a sua carreira esteve também o tio Carlos Batata, que adora fado e lhe abriu algumas portas.
A “Lenda da Fonte”, “Rosa Branca”, “Maria Lisboa”, o “Namorico da Rita”, “Tudo isto é Fado”, são alguns dos temas que este fadista, de apenas 12 anos, gosta de cantar. Temas de Amália, que não passam despercebidos a quem o escuta.
(Saiba mais na edição de 21 de março de 2019)