Alcobaça
Rafaela Francisco, 18 anos, do Valado dos Frades, obteve a melhor classificação do Agrupamento de Escolas de Cister – Alcobaça e de todo o concelho, tendo terminado o 12º ano na Escola Secundária D. Inês de Castro (ESDICA) com 19,3 de média final, a média que figura na sua ficha ENES (classificação final de ensino secundário para efeitos de acesso ao ensino superior). “A escolha do curso tem sido complicada” dado o seu interesse “por áreas bastante distintas” e a importância da escolha. Agora que tem “mesmo” de se candidatar, “possivelmente Ciências Farmacêuticas na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa” será a sua primeira opção, “apesar de ainda colocar em hipótese cursos como Gestão ou Psicologia”. “Foi essencial muito trabalho, estudo e dedicação, tanto na escola como em casa”, mas “sempre gostei muito de aprender”, conta Rafaela, que ressalta a importância dos “que mais me apoiaram e contribuíram para a minha força de vontade: a família e os amigos”. Agora, “acredito que, com muito trabalho, boas oportunidades irão surgir no futuro, cada uma a seu tempo”, sendo que “seria muito gratificante se, no final da minha vida, pudesse olhar para trás e ter a sensação de que, de facto, tive uma contribuição significativa na sociedade”, conclui Rafaela.
Para Mariana Pedroso, 18 anos, de Alcobaça, que obteve a média de 19,2 valores, “a receita para os bons resultados começa nas aulas; procurei sempre estar atenta e não ficar com dúvidas”, sublinhando que teve sempre “a sorte” de se “cruzar com pessoas que fizeram a diferença, tanto professores como colegas”. A boa organização permitiu-lhe, durante este ano letivo, “conciliar a escola com outras atividades”, como, por exemplo, a presidência da Associação de Estudantes. Mariana candidata-se agora a Medicina na Universidade Nova de Lisboa: “é o que me imagino a fazer na vida e o que creio que me fará mais feliz”. Depois, quer fazer o que acha ser o “propósito” da sua vida: “trabalhar junto aos outros e para os outros”.
Rita Viola, 17 anos, do Valado dos Frades, também aluna na ESDICA, com média de 19,1 valores, confessa que estudou “imenso durante estes três anos”, destacando o papel dos professores e o apoio dos pais e dos amigos nos momentos de maior “stress”. Rita ruma agora a Medicina, na Universidade de Coimbra, porque acredita “que não deve existir nada mais gratificante que salvar a vida de alguém”. Como gostava de ciências, e “apesar de muitas vezes estar cansada e não me apetecer estudar, o percurso foi mais fácil”, sendo que, assegura, “é totalmente possível alcançar os objetivos escolares e continuar a fazer aquilo de que se gosta e que é divertido”.

Benedita
Inês Couto, 17 anos, com 18,6 valores, a melhor média do Externato Cooperativo da Benedita (ECB), “sempre tentou dar” o seu “melhor”, mesmo nas disciplinas que não coincidiam tanto com os seus interesses, realçando a importância da “determinação” e “claro”, professores, colegas e “todos os que me ajudaram”. Sendo “disciplinada no que respeitava ao estudo”, não abdicou “de nada” do que a interessava. A próxima etapa é ingressar no curso de Economia no Instituto Superior de Economia e Gestão, em Lisboa. A longo prazo, “adorava poder seguir o sonho de me formar em Matemática e, quem sabe, poder trabalhar em algo que me permitisse unir a Economia e a Matemática, duas das ciências que mais me apaixonam”.
Henrique Ferreira, 18 anos, do Externato Cooperativo da Benedita, foi o aluno do ensino profissional do estabelecimento com melhor classificação. Depois da frequência do curso de Técnico de Multimédia, em que obteve 16 valores, candidatou-se agora à licenciatura em Multimédia e Jogos Digitais, no Instituto Politécnico de Leiria. Num curso profissional, “foi mais difícil fazer os exames nacionais”, mas o “empenho e trabalho” e a “força” da mãe abriram-lhe portas para o ensino superior. Sem gostar de estudar horas a fio, para Henrique, é importante “escolhermos uma área de que gostamos”.

São Martinho do Porto
Ricardo Madeira, 18 anos, do Agrupamento de Escolas de São Martinho do Porto (AESMP), terminou o 12º ano com média de 18,3 valores e vai candidatar-se a Medicina, na Universidade Nova de Lisboa. Uma “maior dedicação”, com atenção nas aulas e estudo diário em casa, chegou logo no 10º ano e, por isso, aconselha justamente aos colegas agora em começo de ciclo “que se dediquem desde o início do secundário”. Por agora, os seus objetivos passam pelo curso e por um emprego na área.
“Trabalho, empenho, dedicação, perseverança, paciência, método e sacrifício”. É assim que Vítor Castro, 18 anos, também do AESMP, explica os resultados obtidos. Com uma média final de 16 valores, Vítor candidatou-se a Engenharia Informática e de Computadores, no Instituto Superior Técnico (IST). Para o aluno, o “10º ano foi uma espécie de abre-olhos”. No 12º ano, “já estudava quase só Matemática, visto ser a única disciplina, cujo exame era prova de ingresso no curso que queria”.

 

Dicas. Para os colegas que estão agora no ensino secundário

E como faz para obter estes resultados? “Trabalhar com o objetivo de, no final do secundário, poder escolher o que realmente queria, não deixando que fosse a média a escolher por mim” foi a motivação de Mariana Pedroso. E “se o aluno estiver atento nas aulas e for organizado é tudo mais simples”, diz Rita Viola. Rafaela Francisco acrescenta que é importante trabalhar “de igual forma ao longo dos três anos” e “nunca deixar acumular matérias que nos trazem mais dificuldades”. “Não desanimem apenas porque algo não corre bem: aproveitem antes essa fraqueza para encontrar forças para se tornarem ainda melhores”, deixa, como conselho aos colegas do secundário, Inês Couto. E, como encoraja Vítor Castro, “estudem, empenhem-se, deem sempre o vosso melhor”.

 

Testemunhos na íntegra

ALCOBAÇA

Rafaela Francisco, 18 anos, ESDICA, 19,3 valores

Em que curso e que universidade pretendes ingressar?
A escolha do curso tem sido complicada, nunca tive exatamente a certeza daquilo que queria seguir porque nunca quis colocar de parte nenhuma opção. Sempre me interessei por áreas bastante distintas e ainda hoje continuo com dificuldade em escolher um curso que me complete em todos os sentidos, visto que essa escolha me acompanhará o resto da vida e influenciará o meu futuro. No entanto, agora que acabei o 12º ano e tenho mesmo de me candidatar, possivelmente Ciências Farmacêuticas na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa será a minha primeira opção, apesar de ainda colocar em hipótese cursos como Gestão ou Psicologia.

A que se deve o resultado atingido?
Sempre gostei muito de aprender e nunca vi o estudo apenas como uma obrigação. Sempre tive vontade de me superar constantemente e de ver o meu trabalho e esforço recompensados e penso que essa foi a minha maior motivação para estudar e alcançar bons resultados. Considero que também foi importante nunca me ter privado dos momentos com aqueles que mais me apoiaram e sempre contribuíram para a minha força de vontade, a família e os amigos.

Como foi a tua dedicação ou plano de estudos durante o 10, 11 e 12º anos?
Para alcançar os resultados pretendidos, é certo que foi essencial muito trabalho, estudo e dedicação, tanto na escola como em casa, de igual forma ao longo dos três anos. No entanto, nunca me guiei por um plano de estudos muito rigoroso. Sempre tive consciência de quando tinha de estudar mais e quais as matérias a que deveria dar especial atenção. O mais importante é nunca deixar acumular matérias que nos trazem mais dificuldades. A atenção nas aulas desde o início é também, sem dúvida, uma grande ajuda.

Que objetivo tens para o futuro?
No futuro, gostaria de ter um emprego, na minha área de estudos, que me realizasse não só profissionalmente, mas também a nível pessoal. Seria muito gratificante se no final da minha vida pudesse olhar para trás e ter a sensação de que, de facto, tive uma contribuição significativa na sociedade. No entanto, penso que o mais importante é focar-me no presente. Acredito que, com muito trabalho, boas oportunidades irão surgir no futuro, cada uma a seu tempo.

Que conselho queres deixar aos teus colegas ainda no secundário?
Depois desta experiência que vivi no Ensino Secundário, acho que o melhor conselho que poderia dar aos meus colegas que vão iniciar o 10º ano seria que nunca desistissem à primeira dificuldade que tivessem de enfrentar. Existem sempre momentos complicados em que ficamos mais nervosos, mas são esses momentos que nos trazem a melhor recompensa: a sensação de dever cumprido. Penso que é também importante que se dediquem e trabalhem de igual forma ao longo dos três anos do Secundário: bons resultados conseguidos no 10º e 11º anos são uma grande ajuda quando se chega ao 12º.

 

 

Mariana Pedroso, 18 anos, ESDICA, 19,2 valores

 

Ficaste satisfeito/a com os resultados?
Fiquei muito feliz! Dei o meu melhor e atingi os meus objetivos.

A que se deve o resultado atingido?
A receita para os bons resultados começa nas aulas. Procurei sempre estar atenta e não ficar com dúvidas e isso tornou o estudo em casa muito mais fácil! Felizmente, tive sempre a sorte de me cruzar com pessoas que fizeram a diferença, tanto professores como colegas. 

Que curso e que universidade pretendes ingressar?
Candidatei-me para Medicina na Nova Medical School da Universidade Nova de Lisboa como primeira opção. É o que me imagino a fazer na vida e o que creio que me fará mais feliz! 

Como foi a tua dedicação ou plano de estudos durante o 10, 11 e 12º anos?
Tentei ir mantendo a matéria em dia e para isso procurava estar sempre atenta nas aulas! Assim a preparação para os testes era muito mais simples porque não me estava a deparar com os conteúdos pela primeira vez! Deste modo, fui conseguindo conciliar a escola com outras atividades, como, por exemplo, a Associação de Estudantes.

Que objetivos tens para o futuro?
Agora o mais importante é tirar o curso de Medicina e, depois disso, fazer o que acho ser o propósito da minha vida: trabalhar junto aos outros e para os outros!

Que conselho queres deixar aos teus colegas ainda no secundário?
Creio que é importante terem em mente algo que sempre tive: trabalhar com o objetivo de, no final do secundário, poder escolher o que realmente queria, não deixando que fosse a média a escolher por mim!

 

Rita Viola, 17 anos, ESDICA, 19,1 valores

Ficaste satisfeita com os resultados?
Com a média final estou bastante satisfeita! A nível dos exames não tanto, apesar de matemática e biologia me terem corrido bem, o exame de físico-química não foi tão bom e baixou um pouco a minha média, mas penso que não me vai comprometer a entrada no curso que pretendo seguir, por isso, estou satisfeita.

A que se deve o resultado atingido?
Bem, eu trabalhei e estudei imenso durante estes três anos, por isso, grande parte dos resultados devem-se ao esforço e ao estudo. Mas, de facto, acredito que os professores com que trabalhamos influenciam o nosso desempenho e até o nosso esforço e nesse aspeto eu tive sorte, claro que tive professores com que me dei melhor, mas, em geral, trabalhei e aprendi com professores que sempre estiveram disponíveis e sempre ajudaram, e claro que isso foi bastante importante. Além disso, eu sempre fui uma pessoa muito stressada, e houve alturas em que se não fossem os meus pais e os meus amigos, acho que não tinha desistido, mas tinha-me esforçado menos do que esforcei, de certeza.

Que curso e que universidade pretendes ingressar?
O meu objetivo é a Universidade de Medicina de Coimbra. Já quero seguir este curso desde o oitavo ano, mais ou menos. Primeiro acredito que não deve existir nada mais gratificante que salvar a vida de alguém, ou que eliminar o sofrimento e a dor das vidas das pessoas. Por outro lado, o corpo humano sempre me fascinou, a sua complexidade e a maneira como acaba por estar tudo interligado. E apesar de ser uma área com muito para andar, já avançou imenso! Hoje em dia já se conhecem explicações para o que antes não passavam de atos divinos e já se aplicam tratamentos para milhares de problemas, e acho que poder aprender e conhecer tudo isso deve ser incrível, e estou ansiosa para pertencer a esse mundo.

Como foi a tua dedicação ou plano de estudos durante o 10, 11 e 12º anos?
Eu dediquei-me e trabalhei imenso nestes três anos, principalmente porque tinha noção da dificuldade em entrar no curso que escolhi. Acredito que tenha facilitado o percurso o facto de eu estar numa área que acho interessante. Não gosto de estudar filosofia ou português, mas gosto de estudar ciências, biologia ou química, por exemplo. E, por isso, apesar de muitas vezes estar cansada e não me apetecer estudar, tenho a certeza que o meu percurso foi mais fácil do que para aqueles que estão nesta área por obrigação. Além disso, acho que se o aluno estiver atento nas aulas e for organizado é tudo mais simples. Obviamente que o plano de estudos depende de aluno para aluno, eu gosto de fazer as coisas com tempo. Normalmente, eu fazia resumos ou exercícios acerca da matéria que tinha dado nessa semana ou nesse dia, e na altura do teste estudava esses resumos, com mais atenção e complexidade, claro. Para mim, sempre foi o plano que resultou melhor. 

Que objetivos tens para o futuro?
Não tenho nenhum plano específico definido. Agora, o meu objetivo é entrar em Medicina e depois será terminar o curso e ser Médica. Gostava muito de viajar, de poder ajudar pessoas pelo mundo e de poder aprender novas coisas e técnicas noutros lugares. Acho que, por muitos planos e ideias que me passem pela cabeça, pretendo manter como meu primeiro objetivo garantir que vou fazer aquilo que quero mesmo fazer e garantir que não me deixo consumir pelo egoísmo e pelo capitalismo e que ajudar as pessoas continua a ser o meu principal objetivo como médica e como pessoa. 

Que conselho queres deixar aos teus colegas ainda no secundário?
Acho que pensar de vez em quando no futuro, não implica deixar de curtir o presente. Obviamente que o secundário deve ser uma altura divertida, mas não deixa de ser uma altura que exige responsabilidade de vez em quando, porque vai influenciar imenso a nossa vida como adultos. Por isso, é tudo uma questão de organização e de empenho. Dessa maneira, é totalmente possível alcançar os objetivos escolares e continuar a fazer aquilo de que se gosta e que é divertido.

 

BENEDITA

Inês Couto, 17 anos, ECB, 18,6 valores

 Ficaste satisfeita com os resultados?
Sim, claro que sim. Consegui obter muito bons resultados, sem que possa dizer que os esperava quando iniciei o ensino secundário: tendo em conta que era o começo de uma nova etapa não sabia muito bem o que esperar nem que metas estabelecer no início. 

A que se deve o resultado atingido?
A muito esforço, estudo mas, acima de tudo, determinação para conseguir concluir com os melhores resultados possíveis o meu curso. E claro, a todos os meus professores, aos meus colegas e a todos os que me ajudaram a cumprir sempre aquilo a que me propus, que tiveram um papel determinante no meu sucesso. 

Que curso e que universidade pretendes ingressar?
Agora que terminei o ensino secundário espero ingressar no curso de Economia, na Universidade de Lisboa, mais concretamente no ISEG (Instituto Superior de Economia e Gestão). A escolha do curso deve-se ao meu interesse na área em causa (que é coincidente com o curso que frequentei no ensino secundário). Quanto à faculdade, a escolha deve-se ao facto de já ter tido a oportunidade de visitar aquela que espero que seja a minha futura faculdade e ter adorado o ambiente que lá se vive. Por outro lado, todas as opiniões que tenho por parte de amigos e conhecidos são muito positivas. Por último, e talvez o principal fator da minha escolha, o desejo de ingressar no ISEG deve-se à qualidade do ensino da instituição em causa e das inúmeras parcerias que a faculdade tem com empresas, por exemplo, o que facilita, na minha opinião, o futuro dos estudantes.

Como foi a tua dedicação ou plano de estudos durante o 10, 11 e 12º anos?
Durante os três anos que compõem o ensino secundário tentei sempre dar o meu melhor, mesmo nas disciplinas que não coincidiam tanto com os meus interesses. Impus objetivos a mim mesma e procurei ser disciplinada no que respeitava ao meu estudo: por exemplo, gerir bem as datas de trabalhos e testes para que estes não se acumulassem e depois se viesse a tornar impossível ultrapassá-los com sucesso. Deste modo foi-me sempre possível conciliar a minha vida escolar com a minha vida pessoal, nunca tendo tido necessidade de abdicar de nada do que me interessava. Claro que por vezes temos de fazer escolhas e estabelecer prioridades, mas com uma boa organização do estudo tudo é conciliável.  

Que objetivos tens para o futuro?
Num futuro mais próximo pretendo tirar a Licenciatura em Economia. Depois disso, gostava de poder trabalhar em algo relacionado com Economia ou Gestão, uma vez que não coloco de lado, por exemplo, a hipótese de tirar um Mestrado nessa área. A longo prazo adorava poder seguir o sonho de me formar em Matemática e, quem sabe, poder trabalhar em algo que me permitisse unir a Economia e a Matemática, duas das ciências que mais me apaixonam.  

Que conselho queres deixar aos teus colegas ainda no secundário?
O maior conselho que posso deixar é que nunca desistam dos vossos objetivos. Não desanimem apenas porque algo não corre bem: aproveitem antes essa fraqueza para encontrar forças para se tornarem ainda melhores. Por outro lado, nunca pensem que estudarem e serem bons alunos, vos vai impedir de estar com os vossos amigos, de praticar o vosso desporto favorito ou de fazer qualquer outra coisa. Muito pelo contrário: quanto melhor tiverem capacidade de se organizar melhor desempenho conseguirão obter nas diversas áreas da vossa vida. Resumindo, na minha opinião, a principal chave do sucesso no que respeita ao ensino secundário é a determinação, pois com ela e aliando algum esforço vão conseguir chegar onde quiserem.

Henrique Mateus Ferreira, 18 anos, ECB, 16 valores

Curso Profissional Técnico de Multimédia

Ficaste satisfeito com os resultados?
Os resultados poderiam ter sido melhores, mas uma vez que estou num curso profissional foi mais difícil fazer os exames nacionais uma vez que não temos preparação para isso. Mas apliquei-me e estou satisfeito com os resultados.

 

A que se deve o resultado atingido? Ao meu empenho e trabalho. Apesar de ter escolhido um curso profissional porque era esta a área que eu queria, sempre quis continuar a estudar e tirar uma licenciatura. A minha mãe deu-me a maior força, e aqui estou eu.

Que curso e que universidade pretendes ingressar?
Já me candidatei à primeira fase e quero tirar uma licenciatura em Multimédia e Jogos Digitais no Politécnico de Leiria. Escolhi esta opção porque tem a ver com o curso que tirei no secundário e é uma área que eu gosto muito e que pode ter algum futuro.

 

Como foi a tua dedicação ou plano de estudos durante o 10, 11 e 12º anos?
Nunca fui muito “marrão” e nunca gostei muito de estudar horas a fio, por isso um curso mais prático que tivesse a ver com as novas tecnologias era o ideal para mim. Aprendi a trabalhar com programas de multimédia e quando são coisas que eu gosto, eu dedico-me.

Que objetivos tens para o futuro?
Em primeiro lugar tirar a licenciatura, e depois conseguir um emprego nesta área que me permita desenvolver as competências que adquiri e que seja desafiante.

Que conselho queres deixar aos teus colegas ainda no secundário?
Que o mais importante de tudo é sermos nós próprios, escolhermos uma área que gostamos e não ir atrás das opiniões dos outros. Só assim conseguiremos ter sucesso.

 

SÃO MARTINHO DO PORTO

Ricardo Madeira, 18 anos, AESMP, 18,3 valores

Ficaste satisfeito com os resultados?
Sim fiquei bastante satisfeito pois esta média permite-me entrar no curso que eu pretender.

A que se deve o resultado atingido?
A partir do 10º ano houve uma maior dedicação da minha parte estudando mais do que nos anos anteriores para que ficasse bem preparado para os exames.

Que curso e que universidade pretendes ingressar?
Medicina, Universidade Nova de Lisboa, porque sempre tive interesse na área.

Como foi a tua dedicação ou plano de estudos durante o 10, 11 e 12º anos?
Além de estar atento nas aulas completei com estudo diário em casa fazendo vários exercícios, principalmente de exames.

Que objetivos tens para o futuro?
O meu objetivo neste momento é completar o curso onde vou ingressar e posteriormente arranjar emprego na área.

Que conselho queres deixar aos teus colegas ainda no secundário?
Eu aconselho que se dediquem desde o início do secundário para conseguirem ter toda a matéria consolidada o que irá facilitar a aprendizagem nos anos seguintes.

 

Vítor Castro, 18 anos, AESMP, 16 valores

Ficaste satisfeito com os resultados?
Sim, bastante.

A que se deve o resultado atingido?
Trabalho, empenho, dedicação, perseverança, paciência, método e sacrifício.

Que curso e que universidade pretendes ingressar?
Tenho como objetivo ingressar no Instituto Superior Técnico (IST) e seguir Engenharia Informática e de Computadores. Quando sabia o curso que queria mas não sabia onde o tirar, foi-me aconselhado o Técnico, por pessoas em quem confio, e visto ser uma Instituição cuja base são as engenharias e visa formar engenheiros, não hesitei em optar pelo IST.

Como foi a tua dedicação ou plano de estudos durante o 10, 11 e 12º anos?
Bem, o 10º ano foi uma espécie de abre-olhos, pois pensava que a dificuldade e a exigência iam ser semelhantes às do 9º ano. Tive de trabalhar mais e comecei a obter os resultados que pretendia. No 11º, já sabia a complexidade das matérias, daí que tenha estudado bem mais, pois no final do ano iria ter exames. O último ano foi bastante diferente dos anteriores porque nesta fase já estudava quase só Matemática, visto ser a única disciplina cujo exame era prova de ingresso no IST, no curso que queria.

Que objetivos tens para o futuro?
Gostaria de começar a trabalhar logo após concluir a licenciatura e, ao mesmo tempo, tirar o mestrado, em horário pós-laboral. 

Que mensagem/conselho queres deixar aos teus colegas ainda no secundário?
Estudem, empenhem-se, deem sempre o vosso melhor, como eu fiz.