Natural de Sevilha, o P. Gonzalo Girón está, desde setembro de 2024, à frente das paróquias de Turquel e de Évora de Alcobaça, substituindo o P. Ivo Santos no cargo. O balanço do seu percurso, o acolhimento na região e os desafios da Igreja são alguns dos temas que aborda nesta entrevista a’O ALCOA

O que queria ser quando era criança?
Sempre fui bastante virado para as artes, lembro-me de, em criança, gostar muito de pintar e de sonhar com pintar quadros lindos e dar aulas de pintura. Por isso, durante um tempo, quis ser pintor. Depois, também relacionado com as artes, na adolescência queria seguir arquitetura, design e também me interessou a publicidade, pela questão da imagem e da fotografia, mas acabei por não seguir.

Que recordações mais marcantes tem da sua infância e adolescência?
Tive uma infância bastante alegre, descontraída, a brincar. Havia um parque por detrás da minha casa, nos arredores de Sevilha, onde nasci, um parque onde todas as tardes íamos jogar basebol. A minha lembrança de criança é de uma infância muito livre, a brincar na rua e a jogar basebol com os vizinhos.

Quando e como sentiu que era esta a sua vocação?
Senti a minha vocação especificamente tinha já 20 anos. Foi com essa idade que comecei a fazer uma caminhada mais séria na Igreja. Foi aí que começou a tomar forma algo que já me tinha passado pela cabeça, mas que não tinha muita possibilidade de desenvolver, pois íamos à missa aos domingos e já está, não vivíamos uma fé muito aprofundada. Então aos 18 anos, quando tive que escolher o curso que queria estudar na universidade, passou-me pela cabeça ir para o Seminário. Mas era uma ideia que ficava fora de contexto e só foi depois, já aos 20 anos, como referi, já numa caminhada de fé mais séria que realmente comecei a considerar e a pensar seguir este caminho.

Saiba mais na edição impressa e digital de 27 de fevereiro de 2025