“Um misto de emoções: uma pessoa lembra a família, os amigos, pergunta-se algumas vezes o que está a fazer; há uma interiorização muito grande; canta-se, ri-se, chora-se, reza-se, conversa-se sozinho”. É o que o pataiense Agnelo Ferreira, de 64 anos, que já foi 12 vezes a Santiago de Compostela por oito caminhos diferentes, diz viver no trajeto.
“Na primeira vez, houve como que o desejo de aventura, de viver a experiência do ‘Caminho'”. Depois, porque continuou a partir rumo a Santiago? “É inexplicável o que se sente na chegada à Praça do Obradouro, abraçar o apóstolo na catedral, assistir à Missa com botafumeiro”, enumera. E a vontade de regressar instala-se de imediato. “A aventura, a superação, a história e as gentes de cada lugar, associam-se também à parte espiritual”, justifica.
(saiba mais na edição de 11 de julho de 2019)