Património. Mosaico romano regressará em breve à Póvoa

Catarina Reis
Jornalista

“Tivemos, a 8 de setembro, a visita do diretor do Museu Nacional de Arqueologia, que veio ver o espaço museológico e prepará-lo para receber o mosaico luso-romano da Póvoa de Coz”, disse a’O ALCOA Álvaro Santo, presidente da União de Freguesias de Coz, Alpedriz e Montes
Encontrado por acaso, em abril de 1902, a 80cm de profundidade, aquando da plantação de uma vinha na propriedade de Joaquim Pires, em Pedrógão, na freguesia de Coz, há muito que a freguesia aguarda o regresso desta obra de arte, ao seu local de origem. “O novo espaço museológico na Póvoa foi construído com o objetivo de fazer uma exposição permanente no local, para quem quiser visitar, onde estará o mosaico, mas também outras peças”. O autarca apela às pessoas que tenham descobertas arqueológicas da freguesia, “que as emprestem, para integrarem esta exposição”. A ideia, refere o presidente, “será colocar a fotografia da pessoa que achou ou que cedeu esses achados, ao lado da peça que emprestar”. Não estando ainda completamente definidos os moldes da parceria, Álvaro Santo nota que “o mosaico virá para a Póvoa por dois ou três anos” e que, mais tarde, “voltará ao Museu Nacional de Arqueologia, ficando na Póvoa uma réplica do original”.

Saiba mais na edição impressa e digital de 6 de outubro de 2022.

Catarina Reis
Jornalista

Uma resposta

  1. Há um aparente paradoxo neste processo que no final se traduz na construção de um espaço museológico para nele ser feita a visita a uma réplica da peça central da instalação. Gostaria de entender a racionalidade de tal opção, mas ainda a não encontrei…

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