Poluição. Moleiros preocupados com estado do rio Alcoa

Foto por Catarina Reis

“Ainda não há muitos anos, o rio apresentava um aspeto limpo, havia peixes e agriões, mas agora já não há nada”. O desabafo é de Mário Carvalho, um dos membros da Amiqueda – Associação dos Amigos de Chiqueda, que tem colaborado na requalificação, preservação e divulgação dos moinhos e azenhas. Um dos principais patrimónios de Chiqueda, que vive em comunidade com o rio.
É visível no local onde se situam as Azenhas Mãe d’Água em Chiqueda que a água já não se encontra tão clara como noutros tempos e o fundo do rio está vestido com um pó negro, uma espécie de lodo que, quando remexido, apresenta um cheiro desagradável. “Estamos preocupados porque vemos o rio a morrer, os lagostins já só há um ou dois, os peixes já não se veem por aqui, apenas enguias é que ainda por aqui andam”, acrescenta Carlos Claro, nascido e criado no meio dos moinhos é também membro desta associação. Mais abaixo também Fernando Moleiro, do Moinho do Canal, partilha a mesma preocupação reforçando com um alerta: “venham ver o que se passa com o rio”.

Uma resposta

  1. Sr, Mario Carvalho, sempre me preocupo com a situação dos rios e com a poluição da natureza. Quais são as soluções que sugeres para sanar esta situação nos nossor rios?

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